💓⟩» 𝐓𝐑𝐀𝐃𝐔𝐂̧𝐀̃𝐎: Me Amar Como Você
💓⟩» 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀: Gleysla Meireles
💓⟩» 𝐆𝐄̂𝐍𝐄𝐑𝐎: drama, romance lésbico, LGBTQIA+, ficção, ficção adolescente.
💓⟩» 𝐃𝐀𝐓𝐀: início 30/11/20 e fim 03/01/21
❝O amor não se deve subtrair ou completar...
❝Eles me disseram que não havia espaço suficiente na estrada para o universo. E eu respondi: ‘o universo é a minha estrada’.❞ ❥ Steven, Steven Universe
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Esse “Laura, precisamos conversar” nem sempre significa algo bom e meu estômago se contrai só de imaginar o que ela me diria, Clarita estava séria demais o que raramente acontece, e seu pedido só fez aumentar o meu desespero em conjunto daquela situação inteira.
— Ah, pode… Pode dizer. — respondo nervosa.
“Será que ela percebeu o quanto estou transpirando?”
— É sobre… Sobre o meu pai. — diz abaixando o olhar envergonhada.
“Ufa!… Espera, por que fiquei tão nervosa?”
— O que tem o seu pai? Ele está bem? — comento franzindo a testa.
— Oh não se preocupe, ele está bem de saúde. É sobre o emprego dele… Eu não queria te pedir isso, vai parecer que estou sendo interesseira, mas é que não suporto ouvi-lo sofrer pelos cantos…! — relata engolindo em seco.
— Rita, me conta o que houve? Não se preocupe com isso, eu sei que você não é assim. — digo tocando sua mão em solidariedade.
Contudo, ao fazer isso, vejo ela se esquivar sutilmente para longe de mim. Um aviso prático e claro: afaste-se.
— Você me disse uma vez que seu pai é dono de uma agência de turismo, será que poderia ajudar o meu pai? Ele acabou de perder o emprego, a loja que trabalhava resolveu fechar definitivamente e não o avisou com antecedência. Estão tentando processar o dono, mas o procedimento é devagar. Agora, não só ele como a mamãe estão… Desesperados. — explica cabisbaixa com as duas mãos no colo.
— Hum, entendo. Ei… — sussurro erguendo seu rosto com o polegar em seu queixo — É claro que vou te ajudar, não seja boba. Pode contar comigo, amigas são pra essas coisas.
Ela assente passando a mão pelos olhos enquanto me levantava com o rosto vermelho.
“Ela só me vê como uma amiga, se conforme! Se conforme”.
— É… Obrigada Laura. — diz sobrepondo sua mão na minha, sua pele é quente em contraste do meu que é gélido e o seu toque inocente me passa um choque inusitado. — Obrigada mesmo.
— Eu já disse. — sorrio, tentando afastar essa pequena onda de eletricidade. — Amigas são pra essas coisas. — concluo fazendo uma pequena dancinha pra distrair minha agitação.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
