Amor de Mãe

Minha filha de volta

Pov. Camila

Eu: COMO ASSIM ELE IA VENDER A MINHA FILHA DINAH? - gritei me levantando.

Quem o Alejandro pensa que é para pensar em vender a minha filha?

Dinah: Amor, calma. - se levantou e segurou meu rosto. - Eu sei que deve ser horrível saber que seu próprio pai tentou vender sua filha mais tenta ficar calma. Mas com as provas que juntamos ele e Sinu vão passar o resto da vida na cadeia e vão pagar bem cara por todo mal que fizeram a nós e principalmente a nossa pequena. - ela tem razão, o resto da vida na cadeia é o mínimo que eles merecem.

Eu: Você tá certa amor. - falei tentando me acalmar.

Dinah: Vamos focar na nossa pequena que ainda está naquele hospital.

Eu: Sim, amanhã vamos visita-la e fazemos o teste. - falei sorrindo. - Achamos nossa filha Dinah. - pulei em seu colo.

Dinah: Sim amor, eu tô muito feliz.

Depois disso Dinah começou a me contar como foi tudo, o que encontraram na casa e tudo o que aconteceu. Eu apenas ouvia e a cada minuto minha raiva só aumentava, mas eu tentava me controla para não explodir, como minha esposa mesmo disse eu preciso me concentra na minha filha agora.

(...)

Na manhã seguinte eu acordei mas cedo que o normal, eu não me aguentava de ansiedade para ver Lauren, saber com ela está.

Dinah: Acordada a essa hora amor? - eu estava de costas para a cama procurando uma roupa para usar, por isso acabei me assustando ao escutar a voz de Dinah, que tinha acabado de acorda.

Eu: Que susto Dinah! - ela riu e se levantou, vindo em minha direção e me abraçando.

Dinah: Desculpa vida. - fui lhe da um selinho, mas ela virou o rosto. - O que foi? - perguntei confusa.

Dinah: Eu ainda não escovei os dentes Camila. - revirei os olhos e segurei os dois lados do seu rosto, lhe dando um selinho. - Camila!

Eu: Para de besteira, sabe que eu não ligo para isso. Agora vai se arrumar que eu quero ir logo para o hospital. - empurrei ela até o banheiro.

Dinah: Sim senhora.

Depois de me vesti fui para a cozinha fazer o café da manhã enquanto Dinah tomava banho, quando estava terminando de pôr a mesa Dinha apareceu.

Tomei meu café o mais rápido que eu consegui, Dinah até me repreendeu dizendo que eu ia acaba me engasgando mais isso não me fez comer mais devagar, eu precisava ir para o hospital ver minha filha.

Dinah: Terminou amor? - perguntou levantando da mesa.

Eu: Sim, vamos. - saímos e fomos no carro da Dinah.

Como minha esposa precisava trabalhar ela apenas ia fazer o teste de DNA e ia embora, mas falou que me buscaria e veria Lauren.

Chegamos no hospital e eu estava eufórica, parecia uma criança quando ganha doce.

Dinah: Camila, dá para você andar mais devagar? - Dinah precisou correr para mim alcançar já que eu tinha deixando ela para trás.

Eu: Desculpa amor. Mas eu quero vê-la logo. - fiz um bico emburrado.

Ela não percebe que eu quero ver nossa filha logo? Foram muito anos de espera e agora que finalmente a encontramos eu nunca mais vou ficar longe.

Dinah: Eu sei amor, eu também quero. Mas não podemos parecer duas loucas ou então vamos assusta-lá, não se esqueça que ela nem sequer sabem que somos. - ela tinha razão, e a última coisa que eu quero é que Lauren fique com medo de mim por parecer uma louca desesperada.

Eu: Você tem razão. - respiro fundo. - Ainda tenho meia hora para o meu horário começar então, vamos logo fazer o teste e depois vamos ve-lá. - Dinah concordou.

(...)

Já havíamos feito o teste e agora estamos a caminho do quarto de Lauren, Ally quem fez já que ela está por dentro de tudo, quando contamos a ela e Normani elas até choraram de felicidade.

Assim que chegamos na frente do quarto respiro fundo a bato na porta, a mesma logo é aberta por uma morena, que se eu não me engano se chama Selena.

Eu: Olá. - comprimentei entrando no com Dinah logo atrás.

Selena: Olá Dr. Cabello. - sorriu.

Eu: Como essa princesinha tá se sentindo hoje? - olhei para Lauren que estava quietinha na cama, parecia tímida.

Lauren: B-bem... - sussurou fazendo meu coração se aquecer.

Eu: Que bom pequena. - sorri para ela, que retribuiu. Depois voltei o olhar para as mais velhas. - Senhoras, se não se importarem a delegada Hansen quer fazer algumas perguntas para Lauren. - olhei novamente para Lauren, que estava entretida brincando com seus dedinhos. Fofa.

Demi: Claro que sim. - assentiu. - Enquanto isso, minha esposa e eu vamos comer algo, tudo bem?

Eu: Sim, quando terminarmos eu chamos vocês. - elas assentiram e se viraram para Lauren.

Demi: Princesa? - ela tira a atenção dos seus dedinhos e olha para a mais velha. - A mamãe e eu vamos sair rapidinho mais logo logo voltamos, tá bom?

Lauren: Non dexa Lolo mamãe, pu favoi. - senti um aperto no peito ao ouvir Lauren a chamar de mamãe, e segurei as lágrimas que se formaram em meus olhos.

Eu perdi 14 anos da vida da minha filha, por culpa daqueles que um dia eu fui capaz de chamar de pais, e agora eu tenho que ouvi ela chamando outra pessoa de mãe. Uma pessoa que faz tudo aquilo que eu não fiz, cuidar, dar amor, dar carinho... tudo o que eu fui impedida de fazer. Doía muito.

Selena: É rapidinho bebê. - mesmo com um bico nos lábios ela concordou.

As duas saíram deixando somente Lauren, Dinah e eu no quarto. A pequena olhava para todo o canto, menos para nós duas.

Dinah: Bom pequena... - falou atraindo a atenção dela. - Eu só vou fazer umas perguntas para você, tá bem? - ela concordou e Dinah logo começou com as perguntas.

Enquanto elas conversavam eu tentava controlar as emoções dentro de mim. Ela estava tão perto e não mesmo tempo tão longe, não adiantava somente eu e Dinah sabermos que ela é nossa filha, para ela éramos só a doutora e a policial, nada mais.

Foi difícil ouvir da boquinha dela tudo o que passou mas mãos daqueles desgraçados, tão doloroso que eu não consegui evitar que lágrimas caíssem, mas eu limpei antes que uma das duas vissem.

Assim que sair do resultado do exame de DNA a primeira coisa que eu vou fazer é contar para ela, com calma. Depois falar com as duas que cuidaram dela durante todo esse tempo.

Eu vou ter minha filha de volta.