Capítulo 1 - The sister

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 Na manhã de um dia gélido, Hilda ao fazer café tem um estranho pressentimento, ela se arrepia, respira fundo e quando solta o ar quente pela boca uma nuvem branca de vapor se forma a sua frente, como se todo calor na cozinha fosse embora em apenas um segundo. Ela imediatamente olha para Zelda que solta o jornal sobre a mesa e encara a irmã, um barulho soa pelo ambiente assustando às duas bruxas. Zelda levanta e dá volta na mesa olhando no canto do armário, um conjunto de facas havia caído e atingido o chão causando aquele barulho. 

— Apenas as facas! — Diz ela recolhendo os objetos. 

— Zelda, você sabe o que isso significa não é? 

— Hora Hilda, não significa nada...Talvez uma presença masculina!

— Ou uma visita inesperada acompanhada de algo muito ruim. — Diz Hilda interrompendo o pensamento da irmã.— Não seja boba! — Zelda põe sobre o balcão as facas que recolheu do chão e encarou a irmã com seriedade. Naquele mesmo dia, Ambrose estava em casa, ele cuidava de Vinegar Tom, o pequeno e fofo cão familiar de Zelda, mas houve um pequeno barulho que lhe chama atenção, as aranhas de Hilda, estavam inquietas, com intenção de acalmá las, Ambrose lança um pequeno feitiço e em um piscar de olhos o cachorro foge pela porta da frente.

— Agora sim, Tia Z vai acabar comigo. — Diz ela em voz alta para si mesmo. Ele pega seu casaco, calçou os sapatos e sai em busca do pequeno. Para Ambrose, Vinegar Tom buscaria por Zelda. A noite daquele mesmo dia, Hilda conhece uma estranha que acabara de chegar a cidade. 

— Me desculpe, você pode me informar onde encontro um lugar para comer? — Pergunta a mulher que parou na frente da livraria. Quando Hilda virasse para falar com a mulher um estranho sentimento lhe toma, mas tenta contê lo com toda força que tem, a mulher que falará com ela tinha cabelos cinza, pele pálida, olhos azuis e uma aparência angelical. 

— Claro, querida, na esquina, apesar de serem especialistas em panquecas, posso dizer que o jantar que é servido tão vale a pena. 

— Obrigada! Um pouco confusa, Hilda tenta não pensar, mas a verdade era que havia analisado a muito bem a mulher, anéis grande, estilosa, ela parecia saída de uma filme assim como Zelda. Já de volta a casa, quando estava bebendo seu chá na cozinha, Zelda chega em meio a uma fumaça, que em segundos dissemina-se no ar, sim ela avia apenas se teletransportado, não era algo que fizesse todos os dias, mas acontecia, ultimamente com mais frequência. 

— Olá Hildy! 

— Zelda! — Diz Hilda um pouco distante, porém um pouco estranha, ela não parava de observar a irmã.Zelda que se serviu de chá e torradas, sentiu algo e logo perguntou. 

— O que houve? 

— Você acreditaria se dissesse que vi alguém que sinto que conheço, porém, não consigo lembrar? 

— Bobagem, nós não esquecemos das pessoas, por mais que isso fosse bom, infelizmente temos boa memória.— Eu sei, mas vi alguém que curiosamente era uma mistura de você e eu.— Hora Hildy, apenas uma pessoa faria isso ser possível e... — TIAS, TEMOS UM PROBLEMA! — Ambrose invade a cozinha, ofegante.

 Ele explica brevemente o que aconteceu para Hilda e Zelda. — Como pode deixar isso acontecer Ambrose? Eu mal recuperei Vinegar Tom e já o perdi? — Zelda tem seus olhos tomados por lagrimas. — Eu já perdi pessoas de mais — Diz ela se referindo a Sabrina, a sobrinha que ela e Hilda perderam recentemente. — Não quero perder mais ninguém, eu não suportaria. 

 — Oh! Zelda não se preocupe, nós iremos encontrar seu familiar. — Hilda tentava consolar a irmã, que assim como ela não teria se recuperado da morte da sobrinha apenas aprendido a lidar. 

O Triskel de GreendaleOnde histórias criam vida. Descubra agora