~ Thomas
Em seu dormitório Thomas se depara com seu amigo Rick, que está preocupado com o sumiço repentino do amigo.
Rick: Thomas?! Onde você estava? Porque não avisou, ou não atendeu o celular, ficamos preocupados, você tem agido de forma estranha ultimamente. Está tudo bem com você?
Thomas: Estou bem não se preocupe, eu estava com Sarah, não me senti bem e ela cuidou de mim, não precisa se preocupar, não foi nada demais.
Rick: Como assim não foi nada demais?! – ele segue Thomas até o banheiro – Espera ai, você disse Sarah?!
Thomas: Sim, eu disse meu amigo. – com um sorriso completamente bobo em seu rosto.
Rick: Eu aqui preocupado e você namorando, garanhão. – gargalhadas.
Thomas sai do banheiro enrolado em uma toalha e vai se trocar, Rick deita em sua coma e começa a perguntar.
- Como foi que isso aconteceu, até ontem você nem queria mais saber dela e hoje ela cuida de você?
- Bom, na verdade eu também estou tão surpreso quanto você, foi tudo tão rápido. - um brilho intenso em seus olhos – Que tal uma pizza? É por minha conta.
- Não precisa dizer duas vezes. – com um impulso ele se levanta da cama.
Rick liga para pizzaria e assim os dois passam a noite falando do dia interessante que Thomas teve com Sarah. E Thomas mantém a promessa de não revelar o segredo da família.
Devido a agitada noite no clube do Bolinha, Thomas e Rick chegam atrasados a aula, assim que Thomas entra na sala a primeira pessoa que ele procura está sentada ao fundo, no lugar de sempre, há um lugar vazio ao seu lado e com um brilho nos olhos e um sorriso contente no rosto Thomas se senta ao lado de Sarah.
- Oi – Diz Sarah analisando o rosto de Thomas, que já se aparenta bem melhor e mais corado que no dia anterior. – Como está se sentindo.
- Oi, estou bem – ele a encara – melhor agora.
Sarah da um pequeno sorriso no canto da boca e volta a prestar atenção na aula.
No intervalo Sarah leva Thomas para a mesa em que seus irmãos se encontram, já que ela havia falado com Phillipe sobre apresentar a ele o Thomas.
Sarah: Thomas, meu irmão Phillipe.
Thomas: Oi, é um prazer revê-lo. – Thomas estende sua mão para cumprimenta-lo, Phillipe fica relutante, mas se lembra do combinado feito com a irmã durante a noite, ele trataria Thomas bem e em troca Sarah não contaria seu segredo há Rebeca e Jordam, e o cumprimenta de volta.
~ Nova Orleans, 1995.
Phillipe está ajudando Sarah a se controlar, controlar sua sede por sangue humano, controlar sua força e sua rapidez para que possa voltar à civilização.
Sarah: Porque não fugiu do cativeiro de Azork, você é muito forte e veloz, tenho certeza que conseguiria sair dali, quer dizer, eu sairia, somos fortes, indestrutíveis, teria como bater com as costas das mãos naquela rocha até formar um pequeno buraco para passar a mão e livrar as outras. Eu tenho certeza que você pensou nisso, mas não o fez, por quê?
Phillipe olha para o horizonte, um olhar triste e ao mesmo tempo apaixonado.
- Rebeca – dispara ele para Sarah e desde então ele vem mantendo esse segredo, pois sabe que Rebeca ama Jordam, seu amigo. ~
Benji: E então Thomas, como foi à noite? – animado.
Thomas: Bom, foi tranquilo. – se senta ao lado de Sarah. – Podemos sair depois da aula? Eu tenho algumas perguntas, se não se importar em respondê-las. – pergunta para Sarah.
Phillipe: Temos um compromisso depois da aula Sarah.
Sarah: Eu sei irmão, e eu estarei lá, não se preocupe. – Phillipe não gosta da resposta da irmã e sai irritado da mesa sem dar satisfação.
Benji: Não liga para ele, está estressado com algumas coisas.
Como combinado Sarah e Thomas saem juntos depois da aula.
- A onde vamos? – Pergunta Thomas apreensivo dentro do carro.
- Relaxa, você vai gostar. – Diz Sarah com um pequeno sorriso nos lábios.
Sarah o leva para a floresta que ocupa as terras de sua família, bem ao fundo dela há um pequeno mirante, feito pela familia, de madeira onde dá para ver uma pequena parte da cidade e a noite chegando ao fundo.
-Uau, que lugar incrível – Thomas fica admirado com tanta beleza nesse pequeno e grande lugar.
- Gosto muito de vir aqui, me ajuda a pensar com mais clareza. É um dos meus lugares prediletos. – fecha os olhos para sentir vento.
Pouco tempo depois eles se acomodam e começam a conversar.
Thomas: Pode me contar como você se tornou vampira?
Sarah: Bom, foi em 1995, tive a infelicidade de cruzar o caminho de um tirano vampiro chamado Azork, e então ele me transformou. E depois disso eu o matei.
Thomas: Serio? Por quê? – com os olhos um pouco arregalados.
Sarah: Ele não era bom, fazia mal a todos a sua volta.
Thomas: Entendo. E essas histórias de alho, luz do sol, agua benta?
Sarah: Tudo mito, nada disso pode nos matar, porém a luz do sol nos causa muita vermelhidão na pele, como a insolação nos humanos, por isso evitamos e preferimos lugares mais frios, as sombras e sempre usamos roupas com mangas cumpridas.
Thomas: E sobre a estaca no coração? – Sarah dispara uma pequena gargalhada. – Nossa!
Sarah: O que foi?!
Thomas: É a primeira vez que vejo você sorrindo assim, é tão lindo seu sorriso. – ele olha para ela com um belo sorriso no rosto.
Sarah: Bom, estacas não funcionam. Os vampiros são imortais, mas podem morrer, arranque o coração, a cabeça, queime o resto e não terá nem que se preocupar com o cadáver, - suspiro longo – mas eu, eu sou diferente.
Thomas: Diferente como? - Expressão de duvidas em seu rosto.
Sarah: Nada disso pode me matar – um pequeno sorriso no canto da boca - em outras palavras, eu não moro. Nunca.
Thomas surpreso com sua declaração e curioso para saber mais sobre o assunto pergunta.
-Nunca? Nunquinha? Como?
Sarah: Uma bruxa precisava da minha ajuda, e lançou em mim um encantamento quando eu era humana, mas antes que ela o desfizesse foi assassinada, não consegui salvá-la, e quando eu fui transformada em vampira o encantamento se intensificou.
Thomas: E assim é impossível te matar? – Pensativo - Será que não existe nada mesmo que possa te matar? – Pergunta Thomas olhando ligeiramente para o céu e em seguida fixando seus olhos em Sarah, com um ligeiro sorriso, seguido de um semblante de dúvida. – Espera ai, você disse bruxa?! Bruxas também existem?
Sarah sorri fixando seus olhos brilhantes em Thomas, negando com a cabeça sobre seu comentário.
Sarah: Sim, elas existem mais essa história fica para outra hora, preciso te levar até seu dormitório. Tenho coisas para resolver.
Thomas: Com seu irmão Phillipi?!
Sarah somente assente com a cabeça e então leva Thomas até seu dormitório e volta para sua residência.
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Até a próxima pessoal.
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As Crônicas de Sarah
VampirgeschichtenCom sua vida sendo mudada drasticamente após a morte de sua filha, Sarah Rylles vai precisar fazer aliados para sobreviver, mas nem tudo é o que parece. Vampiros são uma raça bonita, atraente e conhecida por sua beleza hipnotizante, mas até lúcifer...