Capítulo 10 - Visita Inesperada

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01:30h da madrugada, Thomas rola em sua cama sem conseguir dormir, ele não consegue esquecer do que houve mais cedo na aula, preocupado ele decide que irá conversar com Sarah, saber se está bem.

Na universidade Thomas procura por Sarah, mas ela não apareceu, no dia seguinte nada, uma semana se passou, isso aumentava ainda mais a curiosidade de Thomas.

...

- O que será que houve com ela para faltar aula assim? Porque só os seus irmãos estão vindo? Ela não parecia bem quando nos tocamos. Ela estava... gelada! –

Os pensamentos de Thomas são interrompidos quando o professor começa a aula, sua mente está longe e nem vê a hora passar. Perto do fim o professor passa um trabalho em grupo e pergunta se alguém pode avisar Sarah. Prontamente Thomas levanta a mão.

- Eu! - Ao perceber que todos olham para ele, envergonhando Thomas abaixa a mão, o professor finaliza a aula e chama Thomas em sua mesa. 

Thomas: O senhor sabe o que houve com Sarah? - Preocupado.

Sr. Flitz: Foi entregue um atestado médico avisando que ela não poderia comparecer as aulas, pois pegou uma virose muito forte, quero que avise a ela sobre o trabalho.

Thomas pede a Ana para descobrir onde Sarah mora para que ele possa ir lá avisa-la sobre o trabalho. Ao por do sol Ana envia a Thomas o endereço de Sarah, Thomas anota o endereço, Rick vê e diz a ele que esse endereço é um pouco afastado da cidade, e pergunta a Thomas se quer que ele vá junto, Thomas agradece mas prefere ir sozinho, pega sua mochila, chama uma carro pelo aplicativo e vai até a casa de Sarah.

- Será que ela não vai achar estranho eu chegar assim na sua casa sem avisar. Nossa que nervoso, minhas mãos estão suando, minhas pernas não param de tremer. Eu poderia ter avisado a um dos seus irmão sobre o trabalho, assim eu não vou parecer petético vindo atrás dela. Acho melhor eu voltar, na segunda-feira falo com um de seus imãos. -

Tarde de mais para Thomas mudar de idéia, ele acabe de chegar em seu destino. - Chegamos! - Diz o motorista a Thomas, interrompendo assim seus pensamentos. Ele paga o motorista descendo do carro em frente a um enorme portão. Ele toca o interfone, avisando que veio entreagr um trabalho a Sarah. O portão se abre.

- Nossa, que caminhada longa, ainda bem que estou em forma. -  

Thomas avista a casa e fica maravilhado com o seu tamanho e sua beleza, ela tem a estrutura de um castelo porém moderna, seu exterior é de pedras com alvenarias, as janelas são enormes. Ele passa pela fonte na entrada e fica admirado ao vê-la cheia de moedas, analisando ele percebe que algumas são bem antigas. Ao se aproximar da porta fica admirado, ela é enorme, de madeira, cheias de detalhes, todos feitos a mão. - É tão moderna, porém tão retrô - pensa ele.

Antes mesmo de bater na porta ela é aberta pelo irmão mais velho de Sarah, Philipe Saciller. 

Philipe: Quem é você e o que faz aqui? - Sério

- Oi eu sou Thomas, eu, é, o interfone - Gaguejando e assustado ele leva a mão para o cumprimentar.

Philipe olha para sua mão com desdém e não o cumprimenta, Thomas sem graça a esconde e continua a falar.

- Sou colega de sala da Sarah, o professor passou um trabalho e pediu para entregar. 

Philipe olha para ele dos pés a cabeça, pede para ele entrar e esperar que sua irmã Sarah já vem atende-lo. Thomas entra Philipe sai e o deixa sozinho, enquanto Thomas fica admirado com o interior da casa, acaba nem percebendo que Sarah já chegou e está bem atrás dele. Ao virar e vê-la ele se assusta dizendo: nossa, nem vi você chegar. Sarah sorri. 

- Oi, é, eu sou o Thomas seu colega de sala, o professor passou um trabalho e pediu para te entregar. - ele tira da mochila um papel com as instruções sobre o trabalho.

Sarah: Não precisava se preocupar segunda estarei retornando as aulas, mas eu agradeço por se preocupar. - pegando da sua mão o papel - Muito obrigado! - Sorri. 

Thomas: Que bom que você está melhor, eu, quer dizer, nós sentimos sua falta na aula. - Seu rosto cora. 

Sarah: Há, obrigado pela preocupação, como pode ver estou melhor. -  Encara o seu rosto. - Bom se não se importa estamos de saída. - Ela o olha sem jeito com um pequeno sorriso.

Thomas: Claro, eu já estou indo. - Vai em direção a porta. Ele se despede de Sarah e vai para casa. 

Na semana seguinte ao chegar à sala Thomas vê Sara sentada ao fundo, e como não tem ninguém ao seu lado ele se aproxima perguntando se o lugar esta ocupado, Sarah responde que não. 

Thomas: Posso sentar aqui? 

Sarah: Sim pode - Eles ficam em silêncio a aula inteira, enquanto os amigos de Thomas os observam de seus lugares.

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Espero que tenham gostado, não esqueçam de votar, comentar e me seguir.

Toda semana um novo capítulo.

Até a próxima pessoal.

As Crônicas de SarahOnde histórias criam vida. Descubra agora