Prólogo.

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Humanos.

Essa é a espécie mais autodestrutiva que eu conheço. Eles matam, destrói, roubam, mentem, se odeiam, às vezes sem motivo e sem contexto, apenas odeiam o fato de certa pessoa existir e respirar. E nesse momento, vendo a cena diante de meus olhos, vejo que à mais razoável é a raiva, o ódio, o rancor.

Eu havia desistido da minha vingança, havia desistido de tudo por eles, mas, Scott traiu minha confiança, tudo por causa de uma coisa boba como um amor adolescente sem nexo com uma caçadora. Ele estava na minha frente, olhando nos meus malditos lindos e belos olhos da cor da minha bebida favorita e está à me chamar de assassino, queria muito saber se era um desafio.

Se não fosse por mim, essa anta burra mitológica de duas patas sem senso de perigo, nem teria sido transformado pelo Peter para começo de conversa, não teria resolvido nem metade das coisa que resolveu até os dias de hoje.

Eu sou um vampiro de mais de 500 anos, por 500 anos eu vaguei, por 500 anos matei, dizimei vilas, e por 500 anos estou a busca de vingança contra minha adorável e lindíssima irmã.

Katherine Pierce.

Mas isso não vem ao caso agora.

Vamos voltar para esse momento tosco, com esse pirralho tosco, com vida tosca.

— Você é um assassino! — Scott exclamou e eu apenas revirei os olhos.

— Eu sou assassino? — Perguntei alto dando um passo à frente. — Eu!? — Perdi a paciência. — Eu já me cansei dessa merda toda, já que é pra bancar o assassino, vamos bancar o assassino! — Disse sorrindo de lado e fechei os olhos.

— Stiles...! — Ouvi meu pai de consideração gritar por mim, mas apenas respirei fundo, quando abri meus olhos, já não sentia nada. — Não... — Noah sussurrou e Peter entendeu que ali era a deixa deles e sumiu com meu pai em seu braços.

— Vamos lá, quem vai ser o primeiro? — Cantarolei.

— Você não vai fazer nada, é só um hum.... — Interrompo a fala de Scott enfiando minha mão em sua caixa torácica agarrando seu coração.

— Cão que ladra sempre, não morde totó. — Debochei e em apenas um puxão, seu coração veio em minhas mãos deixando à todos assasustados. — Quem é o próximo? — Questionei com um sorriso sádico dançando em meus lábios.

O Pierce.Onde histórias criam vida. Descubra agora