Humanidade.

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Havia tomando uma grande decisão, ia sair de Beacon, estava sentado na poltrona ao lado da maca hospitalar de meu pai que estava apenas dormindo no momento, eu estava completamente submergido em pensamentos, estava pensado em tudo e em todos, não entendia como aquilo tudo aconteceu, eu não me lembrava de nada até ter morrido devido a mordida estranha feita pelo Donovan em meu ombro, ainda sentia uma leve coceira naquele local, já estava curado, mas ainda sentia uma sensação fantasma no local.

Contei ao meu pai quando ele acordou sobre o que havia acontecido, ele não me julgou e nem me olhou torto, apenas disse que estava tudo bem e que eu não fiz por maldade, que foi em legítima defesa, também contei sobre o que houve noite passada, sobre a minha morte devido à mordida e como meu corpo à rejeitou e como eu voltei a ser vampiro, Noah ficou em choque com aquilo, mas ele não me julgou novamente, expliquei como funcionava, o que eu fiz para chegar vivo até ali e expliquei que eu também não sabia, quero dizer, não me lembrava que era um vampiro.

Agora o motivo de eu não me lembrar, é o quê eu não sei.

Senti meu celular vibrar apitando em meu bolso e vi que era uma mensagem do panaca McCall, revirei os olhos bufando irritado, já não bastava o soco que lhe dei ontém, agora quer me importunar também agora que estou com meu pai? Que tipo de merda ele tem na cabeça?

— Como ele está? — Fui tirado dos meus pensamentos ao ouvir a voz de Peter e quando olhei para a porta, tive a surpresa de encontrar Derek atrás do tio.

— Está bem, vai ficar melhor em breve. — Respondi voltando meu olhar para meu pai e senti a mão de Peter em meu ombro onde antes estava a ferida.

— E como você está? — Peter indagou e eu respirei fundo o encarando nos olhos.

Fazia tão pouco tempo que ele estava namorando meu pai, estava fazendo tão bem à ambos, que era quase irrealista ver eles se dando bem, já que o primeiro contato deles, havia sido de Peter quase tentando matá-lo, não por querer. Não, foi totalmente sem querer, da época em que ele era o alfa e estava sem controle nenhum nenhum, foi uma época sombria para todos.

— Vou ficar. — Respondi forçando um sorriso e meu celular apitou de novo.

— Quer ir pra casa? — Derek questionou segurando meu pulso me impedindo de ler aquela nova mensagem e eu suspirei antes de assentir e me levantar indo até o leito de meu pai deixando um beijo em sua testa.

— Fique bem, volto mais tarde para te buscar. — Avisei, mesmo sabendo que ele não estava ouvindo.

Arrumei minha postura e soltei meu pulso da mão de Derek, eu sentia ele me olhando, seu olhar queimava minha pele por um tempo indeterminável enquanto eu pedia para o Peter ir pra casa mais tarde para me buscar e o abraçava, me afastei do abraço e segui para a porta com Derek em meu encalço. O caminho todo foi silencioso, estávamos no carro dele, o silêncio era confortável até, gosto daquele silêncio. Sempre gostei, gosto de pensar quando estou assim.

— Está muito quieto, tem certeza de que está bem? — Derek questionou cortando aquele silêcio gostoso e eu revirei os olhos.

— Estou ótimo, Derek. — O respondi respirando fundo e foquei minha atenção na estrada nebulosa, o tempo estava fechado desde ontém, gosto desse clima frívolo, é confortável.

— Você está com um cheiro diferente. — Comentou e eu o olhei por um tempo, ponderando se contava ou não, sabia que naquele momento ele era mais confiável que Scott e aqueles outros que se diziam meus amigos, ingratos!

— Sou um vampiro. — Soltei de uma vez e Derek perdeu o controle do carro por alguns segundos antes de me olhar e parar o carro em frente à minha casa.

O Pierce.Onde histórias criam vida. Descubra agora