Camilla Argent já foi uma grande e destemível caçadora, seu nome causava arrepios àqueles cujo fossem sobrenaturais. Ela e seu irmã Kate já foram as filhas favoritas de seu pai, Gerald, acreditando em suas histórias como se fossem lendas e obedecend...
Eu estava em um sono tão gostoso, o calor da cama me cobria e a coberta me abraçava. Mas como nem tudo é um mar de rosas... meu bendito despertador resolveu arruinar minha paz.
Demorou um tempo para eu descobrir o que era aquele barulho irritante. Eu abro os olhos lentamente e vejo os raios do sol invadindo meu quarto.
"Como o sol realça o azul pastel nas paredes"- Penso.
Finalmente encontro o despertador no criado-mudo. Então, é como se todo o sono presente em mim desaparecesse quando eu lembro que dia é hoje.
Me levanto da cama em um pulo alegre, abro a janela e vejo a linda vista. Tudo indica que será um dia memorável.
Vou para o banheiro, lavo o rosto, faço minhas higienes e passo um rímel, um batom nude e uma base para esconder as olheiras, nada exagerado. Vou para o quarto me sentindo plena como uma pluma.
Visto uma regata cropped preta, um shorts cinza claro, um casaquinho fino florido, um coturno preto cano curto e por fim, um colar de cristal que mamãe me deu no meu aniversário de 14 anos.
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(Imagem representativa de como é o look do primeiro dia de aula dela)
Arrumo meus materiais e os coloco no minha bolsa. Quando estou saindo do quarto, lembro do meu sketchbook. Volto correndo e o pego.
"Agora sim"- Penso. Desço as escadas saltitantes e começo a fazer o café da manhã. Quando já está tudo pronto, eu bato na porta da minha mãe, esperando ela abrir.
- Bom dia, amorzinho. - Ela diz se espreguiçando. - Acordou animada hoje.
- Claro, hoje é o primeiro dia de aula. - Digo, voltando para a cozinha.
- Mãe, não se esqueça que você vai me levar hoje. Então tomando o café, você vai logo se arrumar. Okay?
- Uhum. - Diz afirmando com a cabeça enquanto toma um gole de café.
- Você já separou meus documentos para eu fazer a matricula, mãe? - Eu digo, comendo minha torrada.
- Sim, eu deixei na sua escrivaninha ontem.
Eu acabo de comer e me levanto ansiosa, para acabar de me arrumar. Até que ela fala:
- Filha?
- Sim?
- Eu deixei um taser também. - Quando ela fala eu reviro os olhos e volto a subir as escadas. - Vai que algo acontece? Por favor.
- Tá bom, mãe. - Fala dando um beijo na bochecha.
Eu subo e escovo os dentes, penteio o cabelo e dou mais uma olhada no espelho.
- Você consegue, Elena. - Eu digo, fechando a porta do quarto. Mamãe está me esperando em frente a porta com um vestido azul escuro e um sorriso nos lábios.
