25 - Constrained

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Puts, demorei, né?
Mas eu posso explicar.
Tudo irá se resumir a: minhas aulas.
Mal conseguia respirar direito com tanta atividade. Mas enfim, estou de férias por não sei quantos dias e começarei a atualizar todas as fics.
Mais uma vez, me desculpem pela demora e tenham uma boa leitura <3<3<3

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Narrator's P.O.V.

Não eram necessárias tantas palavras para explicar o que Tzuyu estava sentindo neste exato momento.

De início, uma vergonha inimaginável tomou conta de si, até porque não é sempre que você pega duas pessoas transando, ainda mais em um hospital e envolvendo a pessoa que você gosta. Ela teve plena certeza de que seu rosto estava totalmente vermelho.

A residente não soube explicar se estava com raiva ou não, não teve tanto tempo para digerir essa imagem em sua cabeça, afinal a única coisa que mais nova fez ao presenciar aquela cena foi fechar a porta de imediato e sair andando as pressas pelo hospital. Tzuyu certamente não se esqueceria disso tão cedo, isso se conseguisse esquecer... O pior de tudo seria: como olharia Dahyun da mesma forma no dia seguinte? Ela preferia não imaginar esse caso agora.

Levou suas mãos ao rosto quando começou a sentir uma certa angustia lhe invadir, talvez a ficha estivesse caindo agora, ela certamente não teria chances com Dahyun. Não como se já não soubesse disso antes, mas sempre restava uma pontinha de esperança em seu peito, que foi totalmente desfeita ao lembrar-se do olhar de Dahyun para Sana.

Não adiantava lamentar-se por isso agora, era óbvio que em algum momento elas iriam transar, só não imaginava que seria em seu mesmo ambiente de trabalho. Suspirou, e então retirou as mãos do rosto, até ser tomada por um breve susto pelo corpo da diretora do hospital chocando-se contra o seu.

— Ai, mil perdões, doutora Park. – A residente ficou totalmente sem jeito diante da médica. – Acabei me distraindo... E... Desculpas.

Jihyo deu um breve sorriso, não queria deixar a residente nervosa, até porque a médica estava com vários papéis em mãos e não notou quando ela havia se aproximado, sem deixar de notar que era perceptível o quanto Tzuyu estava incomodada com algo.

— Não se preocupe Tzuyu, a culpa também foi minha.

Tzuyu assentiu de modo rápido, dando um sorriso meio que sem graça. Por mais que Jihyo fosse uma pessoa totalmente simpática, era impossível não se sentir intimidada com sua presença.

— Está tudo bem? – Jihyo lançou-lhe um olhar preocupado.

— Ah... S-sim, sim... Só um pouco cansada.

Era óbvio que Tzuyu não iria contar o que viu, pois, apesar de não ser algo certo o que ela havia acabado de presenciar em um ambiente de trabalho, não iria entregar Dahyun a diretora. Não mesmo, essa ideia estava totalmente fora de cogitação.

— Tire essa noite de descanso, irá lhe fazer bem.

— Infelizmente não posso, tenho que ficar de plantão durante ela.

Jihyo observou bem todas as expressões vindas de Tzuyu, e o cansaço não parecia predominar dentre todas elas.

— O que acha de um café?

The Medicine of Love - SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora