Prólogo

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5 de novembro, 1969

Os gritos doloridos de uma mulher da classe média, que estava em trabalho de parto, podia ser ouvidos através da porta de madeira, da pequena moradia, em um dos bairros de New York. As parteiras, tentavam a todo custo ajudar a mulher, cujo estava tentando empurrar o filho, já ia fazer mais de uma hora, porém não tinha forças para tal ação.

Os cabelos loiros da mulher estavam grudados na sua testa, enquanto ele agarrava fortemente o lençol da cama. Apertando os olhos novamente, a mulher solta mais um urro de dor, enquanto forçava novamente. Mas como nas última vezes, nenhum sinal do bebê, fazendo a mulher, apenas gemer sofrida. Ela não aguentava mais, ela sentia as suas forças se dissiparem, pelos seus poros rapidamente.

Uma das parteiras, vendo a ação da mulher, apenas aperta levemente a mão da mulher, dando apoio para a mesma não desistir. Respirando profundamente, a loira novamente solta um berro, enquanto forçava outra vez, e diferente das últimas vezes, ela pode sentir que o bebê havia saído, e apenas para confirmar as suas hipóteses, logo um choro agudo pode ser ouvido, pelo cômodo inteiro.

Jogando a cabeça para trás, a loira sorri fracamente, enquanto tentava recuperar o fôlego e as forças. Fechando os olhos por míseros segundos, a loira sente algo estranho em seu interior, mas resolve ignorar a sensação. Sentindo um leve cutucão, a mulher abre os seus olhos, para ver o seu bebê. Sorrindo abertamente, a mesma pega o menino no colo, com o coração explodindo amor e ternura.

O seu pequeno filho, estava ali, nos seus braços. Ela sentiu lágrimas felizes escorrerem lentamente pela a sua face, enquanto ela cantarolava para o bebe, que não parava de chorar. Passando o dedo delicadamente pela a face, do menino, a loira olhou para as parteiras, que arrumavam tudo, para provavelmente partir, a outra residência.

- O meu filho... o meu pequeno filho... – a voz angelical da loira, faz com que o menino começa a diminuir no choro – ele é tão lindo.

A mulher, logo sentiu uma dormência nos seus membros, a sua respiração, começou a ficar mais lenta, igualmente suas batidas. Sentindo uma espécie de dormência em seu ser, a loira pode sentir dois braços a segurando, enquanto alguém pegava o seu filho do colo. Ela tentava procurar o bebê, porém sua vista estava desfocada, e suas pálpebras pesavam toneladas. O que estava acontecendo?

Apertando os olhos, a mesma logo pode ouvir palavras estranhas, a chamando e mandando resistir. Mas nem mesmo ela sabia do que elas falavam, e cansada demais desse alvoroço todo, a loira logo deita na cama, enquanto sentia uma sensação relaxante se apossar do seu corpo, era como se ela finalmente, estivesse livre para descansar, depois de tantos anos. E somente aí, que ela compreendeu que a sua hora estava chegando.

Lutando por mais alguns segundos, a loira olha para o menino e seu coração afundou na dor. Seu menino iria crescer sem mãe, e também, sem seu pai. Ele seria uma criança órfão, sem ninguém para o cuidar, o amar, o proteger... Céus, ela não queria isso para o seu garoto, mas ela sentia que não ia conseguir prolongar a morte por muito tempo, pelo menos ela viu ele, antes de sua doce morte, a levar.

- Richard... – ela balbucia, apontando para o bebe – o nome dele, vai ser Richard.

E com esse pequena frase, ela fecha os olhos lentamente. As parteiras, logo perceberam que infelizmente, aquela jovem mulher de vinte anos, havia falecido. Os cabelos loiros, estavam grudados na face suada da mulher, seu corpo encoberto de sangue, e sua mão, pendida para fora da cama, na direção do menino, que chorava fortemente. Não importasse quando vezes elas vissem isso, era sempre deprimente ver a mesma cena.

Mas o que tornava tudo tão deprimente, era saber que aquele recém nascido não iria ter ninguém ao seu lado, apenas as crianças do orfanato, como uma boa companhia, e se ele tiver sorte, talvez uma família adotiva futuramente. E naquela mesma tarde fria, um destino cruel foi entrelaçado para aquela inocente criança.




* Vamos conhecer o passado do Richard...

* Eu não sou muito boa para escrever sobre essas décadas, mas vou tentar ao máximo! Então peço desculpas antecipadamente se decepcionar!

* Desculpas por não ter postado segunda! Mas eu estava meio que passando por um término de série! Eu estava revendo novamente Agents of SHIELD, sim eu sou obcecada por essa série, e daí eu assisti o último capítulo, e novamente venho aquela onda de tristeza! Ainda não acredito que Fitz e Simmons são pais, vi a evolução deles e é surpreendente...

* Espero que tenham gostado!

* Desculpa qualquer erro de ortografia!

* Até mais!

Dark Past!Onde histórias criam vida. Descubra agora