𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟 - we're going

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— ... Se você me contar.

E quando eu penso que ele vai me beijar - ou que eu vou - Azriel me gira e de repente estou na mesma posição só que do lado oposto. Minhas costas estão para o resto das pessoas no local e minhas pernas em direção à parede.

Acho que estou começando a entender o motivo disso.

— Mas se eu contar, vou facilitar as coisas e eu gosto do difícil. - provoco, estou surpresa por estar me segurando tanto.

Mais uma vez sua cabeça se inclina e sinto seus lábios quentes e macios roçarem de leve a pele do meu pescoço. Filha da puta.

Subindo para perto do meu ouvido ele diz: — Gosta de jogos, não é?

Cometo o incrível erro de deixar escapar um suspiro. Noto esse erro porque seus lábios se abrem em um sorriso vitorioso.

— Mas e você? Gosta de jogos? - minha voz consegue sair tão casual e descontraída que me pergunto como diabos estou fazendo isso?

Estou praticamente me desfazendo no colo deste homem cochichando no meu ouvido, e não vou nem imaginar no que minha bunda está tocando ou vou entrar em colapso nervoso e despir ele aqui mesmo, na frente de todo mundo.

Acho que é algum feitiço no perfume dele pois não consigo manter minha cabeça muito longe de seu pescoço. É como um ímã, me puxando e puxando...
Sou fraca demais para resistir.

— Eu adoro, são tão importantes quanto a cena principal, para mim.

Agora minha alma saiu do meu corpo. Que a mãe me ajude.

Espera um pouco, ele está no controle da situação? De novo? Não posso deixar isso acontecer. Posso ser fraca mas meu orgulho é forte.

— Então me mostre um deles, parece que conhece muitos...

Ele para por um segundo.

Viu? No controle.

Não sei... - ele parece pensativo, olhando para o teto. — Algumas mulheres não aguentam... - seu olhar está em mim de novo.

— Que bom que você sabe que eu aguento então...

Do que exatamente ele está falando? Não sei.

— Vão querer algo? - uma voz feminina diz.

Apenas jogo minha cabeça para trás, vejo a garçonete toda arrumadinha de uniforme, segurando uma bandeja.

— Eu quero isso. - aponto para o drink na bandeja. — E isso. - e agora aponto para um pirulito em sua boca.

— Claro. - tenho a impressão que seu sorriso simpático não é mais simpático e sim algo mais tentador. — Quer um novo ou...? - ela pergunta depois de deixar a bebida na mesa.

— Esse está ótimo! - então estou com o doce que estava a poucos minutos com a garçonete.

— E você? - ela se direciona para Azriel, eu também.

— Nada, obrigada. - a mulher se vai.

Seus olhos refletem fogo, aqueles ardentes. O olhar me prende como um lobo faminto prestes a devorar sua presa. - mais uma vez - ah como eu amo esse olhar dele...

— Ainda não me mostrou o jogo. - tiro o pirulito de minha boca e o passo na extensão da minha língua. Demoradamente. Seus olhos acompanham todo o trajeto do doce, antes de eu colocá-lo de volta na boca.

Ele pisca algumas vezes e passa a mão no cabelo.

Isso amor, fique louco. Fique descontrolado.

— Tenho muitas variações, mas devido ao local... - uma de suas mãos deslizam para dentro de minhas coxas, me fazendo descruzá-las. —... Terei que limitar algumas opções.

Com a mão ainda entre as minhas pernas ele estica os dedos, as abrindo um pouco, o suficiente.
E então desliza, suavemente e demoradamente os dedos no interior das minhas coxas.

Minha respiração está acelerada mas me mantenho estável.

Já ele... Bom ele está extremamente calmo por fora, o semblante de sempre, relaxado. Mas seus olhos entregam que por dentro... Por dentro é como o oceano em uma tempestade.

— Que pena, espero que possamos testar os outros mais. Sou bastante curiosa. - meu pirulito agora desliza por seus lábios, vou passando como um batom, sem pressa.

Depois que termino ele passa a língua neles e oh céus, isso foi exitante.

— Nós vamos... - a ponta de um de seus dedos roça o tecido por baixo do vestido e eu suspiro. —... Nós vamos.

Com agilidade os dedos deslizam a calcinha para o lado.
No momento em que sua mão toca minha intimidade já úmida aperto todos os dedinhos do pé.

Minha mão que pousava em seu ombro vai em direção à nuca. Arranhando de leve a pele com as unhas.

— Mas já está molhada amor? - estou desde o momento em que sentei aqui. Digo a mim mesma. — Então imagina quando eu...

As sombras agora estão por toda parte ao meu redor, como a brisa da noite.

— Az! - alguém gritou. — Rhys está chamando todos nós, parece que é uma emergência.

Cassian.
Viro meu rosto para olhar mas ele já está atravessando as portas correndo.

Me levanto rapidamente, as sombras sumiram.

Azriel também se levantou, ele termina de beber o líquido no copo demoradamente, como se pensando.

O que teríamos feito se Cassian não tivesse chegado?
Independente do que, eu não teria impedido.

Não toque no assunto - implorei mentalmente.
Acho que podemos agir como se nunca tivesse acontecido né?

— Vem. - ele agarrou minha mão.

Por que eu estou indo? As missões dele não são secretas?

— Por que está me levando? - não controlo minha boca.

— Não quer ir?

— Sim.. quero dizer claro que quero. Só foi repentino.

— Vamos atravessar ok?

— Ok.

Ele me agarrou pela cintura e eu segurei em seus ombros.

— Eu faço questão de terminar o que comecei antes. Outra hora. - seu sussurro quase inaudível me faz estremecer, e aquela foi a última sensação que tive antes de atravessarmos.





























 - seu sussurro quase inaudível me faz estremecer, e aquela foi a última sensação que tive antes de atravessarmos

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