A pequena confeitaria dos amores improváveis

Cap 11 - Gentileza

Mercado com Vittore

Vittore entra no mercado pegando um carrinho de compras enquanto olhava a lista de compras que fez, ia passando nos corredores e pegando os produtos pra confeitaria, tais como: farinha de trigo, fermento, essências de diferentes sabores e por aí vai, até que acabou se esbarrando com um cara que segurava um saco de ração pra cachorro

- desculpa

- não foi nada_ sorri tranquilizando Vittore_ eu sou Théo_ coloca o saco de ração no chão e estende a mão

- Vittore_ aperta a mão do mais alto

- vai fazer bolo? _ pergunta olhando as coisas do carrinho

- também_ ri_ sou confeiteiro

- ah sim_ sorri_ quer ajuda com a lista?

- duas pessoas pegam mais coisas que uma, obrigado pela ajuda

- é um prazer ajudar um rapaz tão bonito quanto você_ pega o carrinho colocando o saco de ração na parte de baixo do mesmo e empurrando o carrinho enquanto Vittore e ele pegavam o necessário

Pedacinho de céu

- obrigado e volte sempre_ fala Evangeline depois de entregar o troco do cliente

- hoje tá bem parado_ fala Luca se sentando no banquinho do balcão

- é quinta-feira, a maioria deve ta no trabalho_ responde enquanto organizava a caixa registradora

- Eva_ chama recebendo um "hum" de Evangeline_ você e o senhor Vittore se conhecem a muito tempo

- sim, dês da faculdade

- e qual a idade dele? _ pergunta curioso

- ele tem vinte e sete

- mas como assim ele tem vinte e sete anos? _ pergunta chocado_ ele não parece ter mais que vinte e um

Evangeline ri

- realmente ele parece ser mais novo

- o nome disso é produtos Ivone

Evangeline ri mais uma vez do garoto

- de onde você tira essas coisas?

- todo mundo odeia o Chris_ da de ombros mas logo ri_ e o chefe tem namorada?

- não, o Vi é gay_ olha pra Luca com uma sobrancelha arqueada_ você não tem problema com isso, tem?

- não_ responde rápido negando com a cabeça e sacudindo as mãos_ não, eu não tenho problema nenhum, até por que eu sou gay também_ fala corado

- oh... Eu não imaginava_ sorri_ eu sou bissexual

- jura? _ pergunta e recebe um aceno positivo de Evangeline

Com Vittore e Théo no mercado

- então você abriu a pedacinho de céu com vinte anos? _ pergunta enquanto esperavam na fila pro caixa

- bem isso_ sorri

- seus pais ajudaram ou foi só sua irmã?

- meu pai ajudou sim, tanto que o apartamento em cima da confeitaria foi presente dele

- isso é bacana, vocês parecem ser bem próximos

- somos sim, papai preza bastante pela família, acabamos seguindo o legado, mas e seus pais?

- meu pai tá do outro lado do mundo com a nova namorada, minha mãe é uma mulher fina mas detestável, e tem a minha irmã_ suspira_ ela não é nada fácil de se conviver, mamãe a transformou em uma cópia perfeita

- nossa, é tão ruim assim?_ pergunta e finalmente chegam no caixa que ia passando as compras de Vittore

- sei que são minha família, mas não deixam de ser duas cobras_ fala rindo e sendo acompanhado por Vittore_ você veio de carro? Vai precisar pra conseguir levar tudo isso

- não, nem teria como também, eu não sei dirigir_ da de ombros_ ia pedir pra entregarem

- deixa que eu te levo_ pega as chaves do carro que estavam em seu bolso_ hoje vou ser seu entregador

Vittore ri

- não vai te atrapalhar?

- que nada, eu vim comprar ração pro meu cachorro antes que a dele acabasse, te encontrei, somos amigos agora, e eu vou fazer a gentileza de levar você e suas compras em casa_ Vittore ia abrir a boca pra negar mas é interrompido por Théo_ não aceito um não como resposta_ sorri de lado

- tudo bem, tudo bem_ levanta as mãos em sinal de rendição

- total da compra é de mil, seiscentos e cinquenta reais (1.650)_ fala a moça do caixa quando terminou de passar todas as compras de Vittore

Vittore pega a carteira do bolso e da mesma tira um cartão e entrega a moça que colocava o valor na maquininha

- débito ou crédito?

- débito

- pode por a senha_ fala e Vittore digita os quatro números da senha do cartão_ pode retirar_ Vittore tira o cartão da maquininha e guarda_ o senhor quer que entregamos as compras?

- não obrigado

- por nada_ fala e Théo mostra o saco de ração enquanto Vittore colocava as sacolas em um carrinho pra levar até o carro de Théo

- cinquenta reias moço_ fala e Théo entrega a nota de cinquenta_ obrigado voltem sempre

- vamos lá senhor confeiteiro?

- vamos_ vão em direção ao carro com o carrinho cheio de sacolas

Pedacinho de céu (15:30)

Luca andava de um lado pra outro levando os pedidos das mesas com ajuda de Evangeline, a confeitaria não estava tão cheia, mas só duas pessoas pra atender uma loja grande e que ainda tinha mesas do lado de fora, não era suficiente

Enquanto isso Vittore e Théo entravam pela porta dos fundos que dava diretamente na cozinha da confeitaria, os dois colocavam as sacolas cheias de compras em cima de uma das mesas quando Evangeline entrou na cozinha, tinha conseguido atender todos os cliente deixando Luca no caixa pra só receber o dinheiro

- oi Vi, chegou rápido

- oi Eva_ sorri_ esse é o Théo, ele me ajudou com as compras

- prazer em conhecê-la

- digo o mesmo

- bom, obrigado mais uma vez Théo

- me agradeça me passando seu número_ entrega o celular já desbloqueado pra Vittore que pega o mesmo salvando seu número e devolvendo o celular ao dono

- qualquer hora eu te ligo ou mando mensagem_ fala a Théo que pisca pra Vittore e sai da loja indo em bora

- de onde você tira tanto homem gato assim?

- para com isso e me ajuda a guardar as compras_ fala abrindo as sacolas_ cadê o Luca?

- ficou no caixa já que não tinha clientes novos_ abre uma sacola e vão guardando as compras nos enormes armários da cozinha