A pequena confeitaria dos amores improváveis

Epílogo

Seis anos depois, e nossa como o tempo voa não é mesmo?

Oh lá estava Vittore no balcão da pedacinho de céu, estava atendendo um cliente quando passinhos apressados entraram na confeitaria

- papai_ corre até o mesmo que a pega no colo

- oi meu docinho_ beija a bochecha da garotinha_ cadê a tia Lena? Ela não tava com você?

- ai está você sua pestinha_ Lena entra na confeitaria ofegante enquanto apontava pra sobrinha que deu um gritinho e se escondendo no pai enquanto ria

- o que aconteceu?

- a sua pestinha me passou a perna_ olhou a cara confusa do irmão_ me fez aqueles olhinhos de cachorrinho pra comprar um balão e quando eu ia pagar fugiu de mim e veio correndo pra cá

- Daphine

- desculpa papai, mas eu queria ter ver logo

- se seu pai descobre isso_ nega com a cabeça vendo a filha abaixar a cabeça chateada_ se você me prometer não fazer esse tipo de coisa de novo eu não conto pro seu pai, promete? _ levanta o dedinho mindinho enquanto segurava a garotinha com o outro braço

- prometo_ entrelaça seu dedinho ao do pai e sorri quando o mais velho da vários beijos em suas bochechas a colocando na cadeira do balcão

- boa menina_ volta a trabalhar, já que era sábado decidiu dar folga aos agora adultos que trabalhavam lá

- cadê a Eva? _ Lena pergunta se sentando na cadeira do balcão junto com Daphine

- mercado_ pega um pedaço de bolo de limão pra sua filha com uma colher_ vai querer?

- que milagre_ Vittore a olha seriamente_ quero o de morango

Vittore tira uma faria do bolo e entrega pra irmã junto com um garfo

- papai? _ chama depois de um tempo

- oi meu amor? _ entrega o troco a uma moça_ obrigado volte sempre

- eu quero um irmãozinho

- oi? _ pergunta surpreso enquanto Lena ria de sua cara

- eu quero um irmãozinho, quase todo mundo na escola tem um, e eu quero também_ cruza os braços fazendo bico

- se ela soubesse_ Vittore a fuzila com o olhar

- meu bem não é tão simples assim

- por que não? O tio Ed disse que era só pedir que você dava pro papai e meu irmãozinho chegava

Lena ria da inocência da sobrinha, com certeza ela não entendeu o duplo sentido daquela frase

- quando seu pai chegar eu converso com ele tá bom? _ olha pra porta vendo Luca e Jack_ olha quem tá aqui

A pequena olha pra direção que seu pai apontou vendo os dois garotos

- Luca_ fala animada e Lena a desce da cadeira, já no chão correu em direção ao mais velho que a pegou no colo

- oi cerejinha

- eu não ganho oi não é? _ pergunta Jack fingindo estar zangado

- oi JackJack_ acena pro moreno

- agora sim_ sorri_ aprontando muito?

- só um pouquinho_ faz sinal com os dedos

- mas que menina terrível_ Luca brinca a levando de volta pro balcão_ oi Vi, Lena

- a quanto tempo eu não te vejo? Tá enorme, até passou do Vi_ Lena comenta vendo o garoto que tinha sua altura agora

- nos vimos ontem_ fala rindo