Capítulo Dezessete: "você aceita ser minha namorada?"

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Pansy Parkinson.

Hoje era o grande dia, eu estava agora tomando meu café da manhã, que eu carinhosamente chamo de chá da manhã, café é ruim demais para ter uma refeição com seu nome.

Meu chá hoje era de morango com hibisco. Estava simplesmente ótimo. Observava a minha futura menina de longe, enquanto bebericava a bebida quente. Ela lia seu exemplar do Profeta Diário, enquanto tomava seu cappuccino, e mordiscava um cookie. Seu cabelo estava pela primeira vez preso num coque, alguns cachos rebeldes estavam soltos, dando um charme mais irrestisvel e sexy de todos os tempos.

- E foi assim que Granger virou o deserto do Saara. - Blaise comentou, rindo junto com o platinado.

- Como assim? - perguntei.

- Gata, depois dessa secada que você deu nela agora, me assusta ela não estar parecendo uma múmia desidratada. - Retrucou o moreno.

- Idiotas. Eu tenho culpa se ela é linda no chá da manhã? - perguntei novamente, encarando ela novamente, dessa vez ela discutia alguma coisa com Potter.

- Ew, pessoas apaixonadas me dão vontade de vomitar - Draco falou, fingindo vomitar, me fazendo gargalhar.

- Não vire um hipócrita Malfoy. Ou melhor, " Melfoy" É assim que o menino-que-sobreviveu te chama, não é? Vulgo " Pottah" - retruquei, rindo alto.

- Cale a boca - resmungou, vermelho.

- Por falar nisso, já conversar com ele? - Indaguei.

- Sim, mas ele ja tinha combinado de ir com uma garota antes... Mas tivemos algo muito bom de reconciliação- comentou avoado, como se estivesse lembrando.

- Detalhes é bom e todo mundo gosta, Draco. - Blaise falou, esperando ansiosamente como eu, o loiro dizer tudo com todas as palavras.

- Tá... Bom, eu fui falar com ele depois da aula de poções...

Puxa ele tava lindo ontem, com aquele cabelo todo bagunçado e com cara de bravo. Não me aguentei, porque também não sou de ferro. Aproveitei isso como desculpa. Puxei ele sem dar nenhuma explicação até a Sala Precisa, nisso eu falei que tava bolado, e que queria transar. A gente nunca tinha feito de fato, só um... Bem vocês já sabem. Ele aceitou e puta que pariu, foi a melhor primeira vez de todas, tudo bem que eu fui o ativo, e não sei como foi pra ele, mas pra mim foi perfeito, a sala tinha ficado toda à luz de velas, com uma cama toda aconchoada, e toda glamurasa. Tinha até lubrificante naquela porra, acreditam?! Enfim. Depois da foda, ele perguntou se eu só queria aquilo e tal, e eu disse que não, que eu queria explicar pra ele o porque de eu estar com a louca da Astoria. O fim é que eu disse tudo pra ele. Ele ficou meio triste por eu não ter dito antes, e de como foi arriscado pra mim falar e continuar com ele.

- Eu chamei ele pro baile, ele disse que ia levar uma tal de Cho, por conta de eles terem feito um acordo. Não perguntei muito sobre. - Contou, tirando os detalhes do sexo, porque afinal, estavamos no meio do Grande salão, com vários alunos crianças.

- Parece que o neném não é neném. Não acredito que você perdeu e não foi me falar. Porra Malfoy. - xinguei.

- A pronto, agora sou obrigado a dizer tudo o que eu faço pra você?

- Pra ela talvez não, mas pra mim sim, seu vacilão. - Blaise xingou também, beliscando a bochecha do loiro, deixando o local avermelhado.

- Ai, isso doi, sabia?! - resmungou massageando o local apertado.

- Essa era a intenção... Melhor a gente ir pra aula. Agora é Alquimia com a Lufa-lufa. - Blaise disse, comendo a última colher de bolo de caldeirão.

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