Capítulo onze: "futura noiva"

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Pansy Parkinson.

É imprecionante o fato do meu azar ser tão grande. Qual é, universo, não dava pra dar um descanso de cinco minutos pra mim, não?

- Tá doida? Eu tava falando que to apaixonada por Helenor Giwly - Falo, inventando qualquer nome parecido e que tenha o nome semelhante à algum aluno.

- Se acha que pode me enganar, está sendo mais iludida ainda. - Responde, observando as unhas, em pouco caso.

- Olha Millicent, eu não quero confusão, então... Esquece que eu existo, afinal eu não posso fazer nada por você, então nem teria o porque de você querer me ameaçar. - Digo, com pouca paciência. Odiava o fato de um grande segredo meu estar nas mãos de uma pessoa que eu nunca conversei direito.

- E é ai que você se engana, benzinho. - fala, com um falso tom meloso no "benzinho". - Eu preciso de uma favorzinho seu... Tipo, eu quero uma pessoa. Quero ela só pra mim. E você vai me ajudar.

Ah, eu e minha boca grande.

- Quem é? - pergunto.

- Um grande amigo seu, Blaise Zabini. - é o que? Essa menina endoidou de vez... Se bem que só eu e talvez Draco sabemos que... ele é gay.

- Olha eu não sei. Acho muito difícil ele se interessar por alguém... podre como você. - digo, me afastando dela, e indo em direção a porta.

- E por quem mais ele se interessaria? Você? - perguntou, senti um enjoo so de imaginar ter algo com Blaise. Quer dizer, ele é bonito, tem um charme super sensual e misterioso, porém, a fruta que ele tem, não me agrada.

- Poderia ser, mas acho improvável... Se quer que ele se interesse em você, deveria ser menos... uma vaca metida a besta.

- É melhor você medir suas palavras, ou eu espalho seu segredo até para os que ja passaram para a melhor. - Ameaçou, faltando me estrangular viva.

- Pode falar, se acha que ira me ter como fantoche pra tirar proveito dos meus amigos, você achou errado. - declarei, e por fim, sai. Ouvi alguns resmusgos de protesto dela, mas ignorei.

Pensei na última vez que conversei direito com Blaise e até com Draco. Fazia mais tempo do que eu gostaria de admitir.

Encontrei Draco convesando com uma morena, se eu não me engano, seu nome é Astoria. Eles vinham conversando de um corredor vazio.

- Draco! Faz tempo que a gente não conversa... Ãh, oi Astoria. - Falei, por mais que eu não tenha nenhuma intriga com a morena, ainda ficava com um pé atrás qua do se tratava dela.

- Oi Pansy. - Respondeu Astoria, um pouco mais fria do que esperado. Paciência é algo que eu preciso ter.

- Pansy... Eu não quero ser rude com você, mas eu to tendo uma conversa um pouco.. - O loiro começou, sendo interrompido pela outra:

- Particular.

- Oh, então eu também terei me de retirar? - Outra voz masculina falou, atrás do maior. Harry Potter. Tinha me esquecido completamente do caso deles...

- E o que você tem haver com isso, Potter? - A morena indagou, ficando de lado, olhando para o Potter com o corpo virado para o platinado.

- Bem mais do que seu cérebro de minhoca é capaz de compreender - respondeu, com o mesmo tom rude que a outra usará.

- Draquinho, você vai deixar esse mestiço nojento falar assim com a sua futura noiva? - perguntou, tão manhosa e melosa, que quase dava pra ignorar o "futura noiva". Eu juro que eu quase vomitei ali mesmo.

Agora ambos os morenos olhavam para o platinado, procurando saber quem ele iria defender. Olhei para meu amigo, e percebi que ele também me olhava.

- Potter, posso ter uma palavrinha com você? - perguntei, andando até seu lado, agarrando seu braço e arrastando ele pelo mesmo lugar que veio. - Não dê bola pra essa vadia, ela só quer aparecer.

- Eu não confio nela... e estou tão bravo com o Malfoy, hoje é um dia especial nosso... E ele deixou de ficar comigo pra ficar com..., com essa vaca cara de pau. - contou, parando de andar. Seu rosto vermelho de pura raiva, pude perceber pequenas lágrimas escapando de seus olhos verdes, na qual ele rapidamente limpou.

- Olha, não quero ser intrometida nem nada, mas ele tá com alguns problemas em casa, e bem... Astoria tem uma vida semelhante a dele, ele deve estar pedindo algum tipo de ajuda. - digo, com meu melhor tom amigável.

- Não! Ele falaria pra mim se fosse algo sobre isso. E-eu... Não podia ser outro dia? Hoje era o nosso dia. - "Nosso dia"? não... É claro, o aniversário de namoro, Draco comentou comigo sobre isso.

- Não se preocupe com isso, termine o que você começou, e, faça a melhor surpresa que puder pra ele. - pedi, o loiro precisava esquecer seus problemas com O-sem-nariz.

- eu... e-eu não sei não, Pansy.

- E quem mais saberia? Preciso te lembra que ele é gay com todas as letras?

- Mas e se ele estiver em dúvida? E se ele quiser esperimentar com ela? E se ele preferir ela? São tanto "e se" que não sei se posso continuar com isso. - desabafou, e de fato, são muitas perguntas.

- Não sou eu que devo te responder, converse com ele, quem sabe ele não te responde essas e outras perguntas. - respondi, rezando pra Draco acabar com isso e dizer tudo para o moreno à minha frente. - Draco está longe de ser perfeito, mas como todos nós, ele tem seus segredos, e você precisa respeitar o tempo dele. Ele irá te contar no momento certo.

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