Capítulo 2

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Não consegui pegar no sono de tanta ansiedade

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Não consegui pegar no sono de tanta ansiedade. Daqui a alguns minutos, estarei indo definitivamente morar na casa dos Lewis. Estou com as malas prontas, sentada e esperando o senhor vir me buscar. Jess está aqui comigo não consegue esconder seus olhos marejados.

— Jess, tá tudo bem!. Vamos nos ver de novo, no próximo sábado. — a abraço.

— Eu sei, é que...eu vou sentir saudades!

— Jessie, nós moramos separadas e não nos vemos todos os dias, quando eu for pra lá, vai continuar sendo a mesma coisa!

— É, mas eu não vou poder te encontrar a hora que eu quiser, nem te ligar.

— Tá tudo bem, eu vou sempre manter contato com você. — sorrio.

— Eu te amo, Lizzie.

— Eu te amo também. — nosso abraço está mais apertado agora.

Recebo uma mensagem no celular e é da propriedade dos Lewis, avisando que o motorista acabou de chegar.

Jess e eu descemos juntas, dou uma risadinha baixa quando a ouço fungar e assoar o nariz. Quando chegamos no térreo, um senhor de cabelos grisalhos, usando terno, gravata e um chapéu vem até nós.

— Senhorita Elizabeth Sanders?

— Sou eu! —  digo

— Bom dia, sou Marcus, motorista do senhor Lewis e vou levá-la até sua casa. — ele estende sua mão e eu aperto.

— Claro, é um prazer, Marcus!

Ele cumprimenta Jess também.

— Posso recolher suas malas, senhora?

— Por favor, e nada de senhora, apenas Lizzie. — digo e ele abre um sorriso.

Ele coloca todas no porta malas. Vou até Jess, que já está chorando, e a dou outro abraço forte.

— Não fique um dia sequer sem me ligar, senão vou invadir aquela casa!

— Não vou esquecer! — digo, rindo. — Isso é tudo graças a você, muito obrigada por tudo! Eu não sei o que seria da minha vida sem você, Jessica!

— Não é nada! Eu amo você e faria tudo de novo! Seja feliz! Agora vai lá e arrasa no seu novo emprego! — ela me empurra.

Entro no carro rindo e aceno da janela aberta para ela, que ainda está chorando. O carro vai se afastando e decido levantar o vidro. Me encosto na janela e começo a me perguntar como será minha vida daqui para a frente. Como será Emma? Será que ela é boazinha? Será que o senhor Lewis para algum momento em casa ao menos para vê-la acordada?

Vou pensando e me distraío, nem percebo que já estamos na casa até ouvir um "chegamos" de Marcus. Desço, e com a ajuda dele, pego minhas malas e vou em direção à porta, que está aberta e com a moça loira e alta, que me atendeu antes, nos olhando.

Doce BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora