The Other Lestrange I | Harry Potter

Chapter Twelve

A garota frisou as últimas palavras da frase e saindo da sala, tirando uma risada de Remus.

*

O resto do dia havia passado até que rápido, talvez pelo fato de ter ficado na sala comunal da Ravenclaw conversando e estudando com Luna para os testes, ela não se surpreendia, Luna era alguém incrível de se conversar, você poderia ficar com ela por horas e horas, e você não se cansaria da garota. Mirana descia as escadas da Torre Oeste, onde ficava a casa da loira e ia em direção à própria casa, já que a escuridão já dominava o céu, e o fogo das tochas de mármore dominavam os corredores.

Quando a garota entrou na sala comunal, viu alguns alunos em seus grupos de amigos, conversando entre si mas a morena apenas ignorou todos e seguiu para a torre dos dormitórios, apenas se jogando na própria cama, cumprimentando Parvati que estava lendo em sua cama, deixando as outras garotas ali em paz, já que estavam adormecidas, e diferente delas, adormecida era a única coisa que ela estava, a mente de Mirana circulava por o que Remus havia falado mais cedo sobre Harry, e quando Ginny percebeu que a morena e o amigo dariam um casal fofo, e quando ouviu Fred falando para Harry que ele estava claramente gostando da garota.

E ela não era a única acordada pensando sobre isso, no dormitório masculino, Harry também era o único acordado, com Ron ainda acordando por causa dos pesadelos com aranhas, o garoto pensava sobre Mirana, do jeito que ela pensava sobre ele. Harry não sabia se realmente gostava da garota, mas ele não pensava nela como pensava em Hermione ou Ginny, ou até mesmo Luna, se usasse suas amigas como exemplo, algo nela acendia o peito do moreno, ele se sentia bem quando ficava com ela, além de ela sempre se importar com os sentimentos dele, nunca querendo que Harry ficasse triste por muito tempo.

E sem falar que a garota havia ajudado e muito o garoto desde que ela chegou em Hogwarts, com as pesquisas sobre os agouros, com as aulas de Patrono com Lupin.

E se Harry realmente estivesse gostando de Mirana? E se Mirana realmente estivesse gostando de Harry? Os dois adormeciam de pouco em pouco com esses pensamentos e perguntas, essas que ainda não tinham resposta.

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Harry estava desanimando um pouco, e isso era visível para Mirana e Lupin, já que estavam tentando fazer com que Harry executasse o patrono.

— Vamos lá Harry, tente novamente, pense em outra coisa, use outra memória, você consegue.— Lupin apoiava as mãos no baú, enquanto Mirana se sentava ao lado dele.

— Ele está certo, você é Harry Potter, o garoto que sobreviveu à Voldemort quando nem sequer sabia falar, e pelo visto enfrentou um duas caras e uma cobra gigante com onze e doze anos, um patrono não é nada.— Mirana balançou os braços do amigo, o fazendo rir.

— Tudo bem, vamos tentar de novo, só me deixe pensar em alguma memória diferente.— O moreno apoiou o queixo nas mãos, passando algumas de suas memórias pela cabeça.— Acho que podemos tentar de novo.— Mirana sorriu e olhou para Remus, que se posicionou ao lado do baú já conhecido pelos mais novos e o abriu, fazendo com que a criatura saísse.

Harry apontou a varinha para o bicho-papão em forma de dementador e se concentrou na memória que escolheu, quando ele e Mirana brincavam na neve, em um dos pátios, juntos dos outros amigos, e lançou o feitiço.— Expecto Patronum.

Pela primeira vez, a luz branca azulada saiu da ponta da varinha de madeira, criando o escudo e empurrando a criatura para dentro do baú novamente e quando Remus fecha o baú, Mirana pula em Harry, abraçando o amigo, que devolveu o abraço rindo, os dois olharam para o professor, animados e após uma pequena comemoração dos três, Harry e Mirana saíram da sala.