The Other Lestrange I | Harry Potter

Chapter Sixteen

Mirana se sentia esperançosa, talvez Sirius finalmente tenha sua justiça depois de 12 anos sofrendo injustamente.

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Mirana e Harry andavam a frente de todos ali, conversando sobre o que fariam caso eles não acreditassem, e continuassem querendo arrastar Sirius para Azkaban, no pior dos casos, Mirana não hesitaria em defender seu primo, embora ela estivesse um pouco chateada sobre o que o amigo falou para ela, Mirana não era rancorosa, sabia que Harry não havia falado aquilo por querer.

— Espero que Remus esteja bem, a situação já está complicada o suficiente para termos que lidar com um lobisomem descontrolado.— Mirana sussurrava para si mesma, embora o tom de voz, Harry havia escutado, olhando para a garota assustado, enquanto Mione concordava com a cabeça, afinal já sabia que o professor era um lobisomem.

— Lupin é um lobisomem?— Harry perguntou em um sussurro, um sussurro que quase saiu como um grito, fazendo Mirana tapar a boca dele com uma de suas mãos.

— Isso, Harry, fale mais alto, não é como se a situação que estamos está difícil, só estamos prestes a ir contra todo o mundo bruxo para defender seu padrinho e meu primo. Mas respondendo sua pergunta, sim, ele é um lobisomem.— Mirana estapeara o braço do amigo, após retirar a mão de seu rosto.— Você já sabia, não é, Mione?

A loira balançou com a cabeça verticalmente, com uma expressão de obviedade em seu rosto.— Desde a aula de Snape, e você?

— Eu o vi fugindo da lua cheia, mas também tive as minhas confirmações na aula de Snape.— Mirana olhou para frente, vendo que já estavam quase na casa.— Estamos chegando, vamos.— Os mais novos guiavam os mais velhos para o andar de cima, que assim como Mirana, tomavam cuidado com as escadas, e ao entrarem na sala, Fudge apontou sua varinha para Sirius, antes mesmo de ver Pettigrew no canto da sala, fazendo Mirana também sacar a varinha e ficar na frente do primo.

— Ministro, olhe, Sirius não matou Pettigrew, ele está logo ali.— Harry aponta para o canto da sala, antes que algum dos dois lançasse algum feitiço, quando o mais velho olhou para o homem ainda petrificado, olhou para Dumbledore e os funcionários ali com ele.

—Enervate.— O contra-feitiço foi lançado por Fudge, fazendo com que Pettigrew voltasse a se mover, de maneira desesperada, percebendo que era o fim da linha para ele.

— Onde Remus está?— Mirana sussurrou para Sirius, ao chegar mais perto do primo.

— A luz da lua estava entrando pelas frestas, ele foi para o porão da casa.— O mais velho respondeu no mesmo tom de voz.

— Eu quero saber o que está acontecendo aqui? Como Pettigrew está vivo? Como Black seria inocente?— Fudge estava claramente confuso, assim como Dumbledore, Umbridge e Shacklebolt.

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Após toda a explicação, que tomou mais tempo do que o esperado, dado as interrupções de Umbridge, insistindo de que tudo era tolice e Black era culpado, o que fazia Mirana querer lançá-la alguma maldição imperdoável, porém Sirius pegou sua varinha antes que uma tragédia acontecesse. Mas Umbridge não conseguiu nada com seus chiliques, apenas sendo ignorada por todos, Fudge estava hesitante, Mirana definitivamente havia sido um pé no saco nas duas vezes que esteve em Hogwarts, ele não simpatizava nem um pouco com o jeito questionador e persistente da morena.

Porém aquilo era um assunto muito sério e delicado para ser tratado em uma casa abandonada no meio da noite, Fudge tinha outras responsabilidades no Ministério, o acordo foi Sirius e Pettigrew passarem a noite nas celas das masmorras, por precaução, afinal, Sirius de um jeito ou de outro ainda era um foragido procurado, Dumbledore, o único que era possível aparatar dentro dos terrenos da escola, iria aparata-los para dentro das masmorras, todos ali agora desciam as escadas, com Shacklebolt atrás, impedindo uma fuga de qualquer um dos dois.

— Onde está Lupin?— Dumbledore perguntou quase que num sussurro para os mais novos.— É noite de lua cheia, ele tem que estar fora do alcance da lua.

— O senhor sabe sobre o professor Lupin?— Hermione perguntou espantada, ela nunca imaginaria que o diretor deixaria um lobisomem lecionar em Hogwarts.

— Sim, senhorita Granger, sabe onde ele está?— Dumbledore questionou novamente.

— Ele está no porão, o acesso deve ser aquela porta debaixo das escadas.— Mirana apontou para a porta totalmente quebrada, o que a tornava inútil, Dumbledore apenas assentiu com a cabeça e voltou para perto de Shacklebolt, ainda vigiando Sirius e Pettigrew, quando o diretor desapareceu com os dois, Harry, Hermione e Mirana começaram a andar de volta pelo caminho escuro e longo em direção ao castelo.

O castelo estava em total silêncio, sem uma alma viva nos corredores, e realmente viva, já que alguns fantasmas circulavam pelos caminhos de pedra e mármore, os mais novos voltavam para seus dormitórios, Mirana andava mais pela frente, enquanto Hermione havia puxado Harry para trás.

— Você trate de pedir desculpas para ela, Harry.— Hermione cerrou os olhos para o amigo, apontando para a garota mais à frente.

— Desculpas para quem? Do que está falando?— Harry se inclinou para trás, com um pouco de medo de Hermione.

— Mirana claramente ficou chateada com você chamando ela de cruel e má, e não importa que foi no calor do momento, de um jeito ou de outro você disse isso e claramente magoou ela.— Hermione olhou para a amiga, que andava mais à frente que dado ao frio da noite, encolhia os braços.

— Tudo bem, você tá certa, eu vou falar com ela.— Hermione assentiu com a cabeça, acelerando o passo chegando perto de Mirana, se despedindo dela e subindo as escadas para o dormitório feminino.— Mirana, posso conversar com você?

— Pode ser amanhã, Harry? Eu realmente estou cansada.— A garota perguntou, parando de andar e se virando para o amigo.

— Ah, tudo bem, pode ser amanhã sim, boa noite.— O garoto sorriu para a morena, que devolveu o sorriso, embora não tão honesto já que estava meio triste com ele.

Mirana seguiu o mesmo caminho que Hermione havia pegado alguns segundos antes, apenas desejando sua cama e seus travesseiros, tomando cuidado para não acordar nenhuma das meninas já adormecidas.

A garota encarou a lua que já estava em seu ápice pela janela, pensando em tudo que havia acontecido esse ano, ela não sabia se sua tia ficaria brava com as confusões ou orgulhosa pelas conquistas, ela já previa Fred e George querendo virar amigos de Ninfadora, e os três definitivamente se dariam bem.

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