C A P Í T U L O - 46

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Desculpem a demora, estava tentando resolver algumas coisas aqui em casa.

Narradora(ON)

  A chuva caía forte do lado de fora da casa, o frio parecia invadir todos os cômodos de modo que ninguém nem pensasse em sair debaixo das cobertas, muito menos Irene e Yeji. A menina tinha convencido a mãe a usar um pijama de unicórnios rosa idêntico ao seu, Seulgi também tinha um, mas ela não estava em casa para que pudesse usá-lo, e só de pensar nisso Irene ficava deprimida.

  Yeji dormia tranquila agarrada a ela, com uma expressão de paz em seu rosto, e Irene olhava cada vez mais apaixonada para a filha, fazendo carinho em seu rosto e admirando os detalhes delicados que lembravam tanto de Seulgi, fazendo ela constatar que Yeji era uma misturinha perfeita de seus pais, mais parecida com a sua mãe claro. Lentamente, Irene tentou se afastar de Yeji sem que a menina acordasse, mas falhou.

  A menina abriu seus olhos lentamente, piscando ainda sonolenta para Irene, que sorriu doce para a menina e fez um leve carinho em suas bochechas.

– Que bom que acordou, vida. — Irene lançou um olhar amoroso para Yeji, que se arrastou até a mãe e deitou a cabeça em suas pernas, colocando a mão em sua barriga. – Sua irmãzinha gosta quando você esta por perto.

– Ela se mexe sempre pra mim. — Yeji levantou a cabeça e beijou a barriga de Irene. – Não vejo a hora de você sair daí, Shuhua.

  Irene estreitou as sombrancelhas e encarou a filha com mais atenção, sorrindo com aquilo. Seu maior medo era que Yeji se sentisse enciumada ou deixada de lado quando sua irmã nascesse, mas tudo indicava que ela iria aceitar bem a nova integrante da família e aquilo deixava Irene extremamente aliviada.

– Você escolheu um nome meu amor? — Irene continuou olhando para a filha.

Yeji balançou a cabeça, sentou-se na cama de sua mãe e jogou seus cabelos para trás.

— Eu e a Yves plantamos flores no jardim hoje cedo, a vovó Jihyo me pediu para escolher algumas sementes para plantar e mostrou como eram as flores delas, então eu pensei: "Essas flores são bonitas e minha mamãe também é bonita". Decidi que minha irmã deve ter um nome bonito como o seu, mamãe porque ela vai ser bonita como você. — Yeji deu uma pausa, pesou e disse: — Shuhua, podemos chamá-la assim?

  Irene estava chorando naquela hora, sem um motivo razoável para aquilo, apenas por estar emocionada com as palavras de Yeji, que agora à encarava com seus pequenos olhos castanhos esperançosos esperando uma resposta de sua mãe. A loira puxou Yeji para um abraço e beijou as bochechas da filha, demostrando todo o amor que ela sentia em seu coração.

– Claro meu anjo, o nome da sua irmã vai ser Shuhua, Kang-Bae Shuhua.

– Gostei. — Yeji beijou o rosto de Irene secando suas lágrimas. – Vamos comer mama? Eu tô com fome.

  Yeji saltou da cama e calçou suas pantufas azuis do Sullivan e saiu do quarto, não se importando muito em esperar sua mãe. Irene também se levantou, fungando um pouco e sorrindo com a mão na barriga, ela tinha realmente gostado do nome de sua bebê. A loira nem se preocupou em calçar nada ficando apenas com as suas meias, seguindo até o primeiro andar, aonde Yeji já estava.

Quando Irene chegou na cozinha ela viu sua sogra sentada, com sua atenção virada para a televisão atenta no jornal da tarde, enquanto tomava seu café.

Towers | Seulrene Version✓Onde histórias criam vida. Descubra agora