C A P Í T U L O - 61

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Dessa vez nem demorei pra felicidade de vocês 😌❤️😂

Narradora(ON)

Haviam se passado duas semanas desde o dia em que a pequena Shuhua tinha nascido, e desde então a casa tornou-se uma loucura, assim como a vida de Irene e Seulgi. Elas já não tinham tempo para nada que não fosse amamentar Shuhua, trocar as fraldas de Shuhua, colocar Shuhua para arrotar, fazer Shuhua dormir, dar banho em Shuhua, balançar Shuhua de um lado para o outro quando tinha cólicas e só conseguir acalma-la depois de algumas horas, é muito pouco inclusive.

A vida delas estava girando em torno da nova integrante da família, nada mais plausível a final de contas, já que ela é apenas um bebê e necessita de toda a atenção do mundo, atenção essa que Irene e Seulgi estavam adorando dar. A nenê estava cada vez mais parecida com Irene, a pele pálida o os olhinhos num castanho escuro e o cabelinho bem preto e ralo, seus traços eram finos, lembravam até mesmo os de Seulgi, por mais que isso fosse geneticamente impossível.

Mas naquela família isso não importava nada e nem mudava o amor que elas sentiam umas pelas outras.

Mas havia só um pequeno problema, Yeji. Irene e Seulgi acharam que o ciúmes acabaria depois dos primeiros dias, já que Yeji entenderia que sua irmã era um bebê e precisava mais atenção que ela, mas estavam erradas. Yeji é uma criança inteligente demais para sua idade, entende as coisas facilmente e é amorosa na maior parte do tempo, porém não estava sendo assim.

Yeji chorava atoa, tudo era motivo para suas lágrimas mais intensas e manhosas, ela já não queria dormir sozinha e se enfiava no meio de suas mães durante a madrugada fazendo pirraça quando uma delas se levantava para acudir à nenê que chorava em pleno pulmões, ela até mesmo se negava a chegar perto de Shuhua.

Irene e Seulgi estavam tentando equilibrar a atenção para as duas filhas, mas não estava dando certo. Toda vez que Yeji chamava uma de suas mães para brincar Shuhua acabava chorando e elas indo pegar a nenê, e assim o show começava. Yeji cruzava os braços e fazia bico indo se trancar em seu quarto, coisa que nunca tinha acontecido antes.

Seulgi havia tentado conversar com a filha, principalmente por que elas iriam se mudar e a adaptação ao novo lar seria um pouco complicada, ainda mais pelo fato de Yeji ter que ficar longe de June, que até então é o único que pôde dar total atenção para a filha, pelo menos até que sua filha com Yoo, Heo Jung Eun, nascesse e ela tivesse que dar atenção redobrada para sua noiva, e então o comportamento de Yeji motivado pelo ciúmes só iria piorar.

Naquela manhã fria de novembro Seulgi tinha saído cedo para comprar os presentes de natal ao lado de Joy e Yeri, enquanto Wendy tinha ficado com Haeun na casa da amiga, para que assim uma pudesse dar apoio para a outra, e para o alívio de ambas as coisas estavam quietas e calmas na casa.

Yves também estava lá, mas Yeji não tinha lhe dado muita atenção, ela queria Irene, e só queria para si, acabando por deixar a amiga de lado, mas a menina não tinha se importado muito, o desenho das tartarugas ninjas na televisão parecia bem mais interessante, ela até tentava imitar os golpes vez ou outra, completamente limitada pelas roupas grossas de inverno.

Taeyeon estava na cozinha tomando seu café da manhã e conversando com a sua namorada pelo celular, contando para ela todas as novidades, inclusive que iria ir para Londres daqui há uma semana, e que ela iria junto, aquilo não tinha sido um assunto tratado com Irene ou Sugeun, por isso era de total e absoluto sigilo.

Yeji estava em seu quarto terminando de se vestir, reclamando sobre ter sido obrigada a tomar banho mesmo com todo frio que fazia, e chorosa por não ter sua mãe como todos os dias para ajudar a escolher uma roupa bonita, pentear seus cabelos e dar beijinhos em seu rosto dizendo o quão bonita ela estava, mas segundo Seulgi ela já era uma menina grande agora, e sabia fazer as coisas sozinha, mas é claro que ela estava ali para ajudar caso a filha chamasse por ela.

Towers | Seulrene Version✓Onde histórias criam vida. Descubra agora