C A P Í T U L O - 62

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Ai eu amo esse capítulo KKKKKK

Momentos Yeji e Yves pra vocês 🤩

                        Narradora(ON)

– Yeji abre essa porta agora. — Seulgi dizia com firmeza batendo na porta do quarto de sua filha, sendo completamente ignorada. – Yeji eu sou sua mãe e estou mandando você abrir essa porta.

(N/A: Imaginei isso e aleluia arrepiei)

  Yeji se manteve calada encolhida em sua cama, aconchegada em baixo de suas cobertas quentinhas pensando e criando idéias mirabolantes de que agora Irene iria deixar de ama-la, que não iria mais brincar com ela ou dar beijinhos de boa noite, já que agora ela tinha Shuhua, e não demorou para que às lágrimas aumentassem quando ela se lembrou de que Heo Jung Eun logo iria nascer e seu pai deixaria de ama-la.

  A menina fungou afundando o rosto em suas cobertas, fechando os olhinhos com força enquanto Seulgi ainda chamava por ela. Seulgi não estava irritada ou coisa do tipo, não pelo fato de Yeji estar se comportando mal, isso iria passar quando ela entendesse que Shuhua precisava de mais atenção, não que Yeji não precisasse também, mas ela estava grande e sabia fazer a maior parte das coisas sozinha.

– Mamãe vai deixar você sozinha mais um pouco ok? — Seulgi parou de bater na porta. – Mas quando eu voltar quero essa porta aberta e chave na minha mão e então nós conversaremos, eu e você. — tudo ficou em silêncio por alguns minutos. – Irene e eu te amamos Yeji, te amamos muito.

Seulgi voltou para o seu quarto deixando aquele assunto para mais tarde, quando os ânimos estivessem mais calmos.

  Yeji se sentou no colchão fofinho com a coberta enrolada em seu corpo pequenino, sentindo os olhinhos inchados e ardendo pelas lágrimas excessivas. Uma nova idéia estava surgindo em sua cabeça enquanto as palavras de Seulgi pareciam ter sido levadas embora com o vento frio de Seoul.

  Ela saltou para fora de sua cama e pegou sua mochila da Ladybug, foi até seu armário e pegou algumas coisas que achava necessário, ela viu muitas vezes sua mãe arrumando suas malas, fazia uma pequena idéia de como fazer aquilo. Yeji pegou um suéter rosa e uma calça, pegou meias e também seus laços para o cabelo, pegou sua boneca da Ladybug e colocou em baixo do braço enquanto fechava a mochila.

Sua mala estava pronta.

– Nós vamos embora, Ladybug. — disse entristecida beijado sua boneca. – elas preferem a Shuhua, o que eu vou fazer aqui? — ela fungou passando as costas da mão em seu nariz. – Não têm o que fazer aqui.

Algumas batidas na porta foram o suficiente para que a menina pulasse de susto, como se tivesse sido pega no flagra.

– Sou eu Yeji, a Yves. — a garota disse baixo e a menina se alíviou correndo até a porta.

– Rápido. — disse baixo enquanto a amiga corria para dentro de seu quarto e a porta foi trancada novamente.

– Já está arrumando suas coisas para Londres? — Yves olhou para a mochila que Yeji colocava nas costas e ela negou.

– Vou para a sua casa. — disso indo pegar suas galochas vermelhas.

– Vai? — Yves coçou a cabeça bagunçando os cabelinhos castanhos.

– Sim. Minhas mães não me amam mais. — ela fez bico, e se sentou no chão tentando calçar as galochas, mas estava difícil demais para ela, Irene era quem costumava ajudar com isso. – Não consigo colocar. — ela abaixou os ombros entristecida.

– Eu ajudo você. — Yves se prontificou sorridente e sentou de frente para Yeji.

  Yves pegou uma das galochas e colocou em Yeji, tomando muito cuidado para não machuca-la, sua amiga estava sensível e chorosa naquele dia, ela não queria chatea-la ainda mais. Quando seus pés já estavam calçados, pela primeira vez naquele dia Yeji sorriu agradecendo a sua melhor amiga e ambas se levantaram.

Towers | Seulrene Version✓Onde histórias criam vida. Descubra agora