🐺10 - Não podia deixá-lo ir;

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  Talvez os próximos de ''A MARCA" demorem um pouco mais para sair, eles saindo atualmente dois por semana, mas como os capítulos estão ficando maiores com mais de 5 mil palavra agora está demorando mais para fazer a adaptação, então pode ser que saia só um cap por semana.

deixem a ⭐, comentem oque acharam...

  Boa leitura 💜💫

                            💙💫💙

- Onde estava? - Jung questionou entre rosnados.

  - Fui caminhar um pouco. - Disse simplista, com os ombros caídos. - Depois fiquei a madrugada toda sentado em frente ao portão do meu antigo lar, mas não me deixaram entrar lá. - Contou, subindo a atenção para encará-lo.

  - Queria voltar a ser um deles? - Os olhos do hyung faiscavam raiva. Estava tenso, ansioso para que o outro lhe respondesse algo logo.

  - Queria alguém que fizesse a dor que estava sentindo passar. - Taehyung pressionou a destra em seu peito, sentindo com o tato as batidas lentas do seu coração. - Queria que alguém me abraçasse e me falasse qualquer palavra reconfortante. - Começou a dar voltas no corpo de Jung, parando trás dele, então ele apertou os olhos com força. - Mas agora eu entendi que estou sozinho no mundo, só tenho à mim mesmo. - O ômega se sentia fraco, perdido sem rumo, como se a partir dali em diante, estivesse condenado à um solidão eterna.

  - Está machucado? - O alfa investigou seu corpo com os olhos, temendo que alguém tivesse lhe feito algum mal.

  - Você me machucou aqui. - Taehyung atravessou em sua frente e apontou para deu coração, lutando para não chorar e não demostrar o quanto era fraco. - Olá, Byun Baekhyun, espero que a sua noite tenha sido boa, porque a minha foi péssima. - Falou para o ômega, que surgira ali, de repente, alternando a atenção entre os dois. - Vocês dois se merecem. - Bradou para ambos, sumindo no corredor depressa. 

  Precisou se esforçar para alcançar a maçaneta da porta e quando entrou em seu quarto, desabou ali, olhando para o teto. Apertou os olhos, pensando no pai e no ex namorado. Queria não pensar neles, mas não conseguia, assim como também não conseguia parar de pensar em Hoseok e de como doeu vê-lo dormindo nos braços de outro que não fosse ele. Detestava ser vulnerável a alguém que deveria detestar. Se esforçaria um pouco mais para odiá-lo, afinal, não devia ser tão difícil odiar alguém como ele.

  Se arrastou até o banheiro, desabando dentro da banheira cheia de espuma, só saindo dali quando seu corpo reclamou quanto ao frio. De volta ao quarto, vestiu o primeiro par de roupas que encontrou outra vez estava prostrado em cima da cama, agarrado à um travesseiro e seu corpo estava tão exausto, que nem percebeu em qual momento adormeceu, só acordando mais tarde, com os carinhos de Bora, que agora, estava sentada ao seu lado na cama, afagando seus cabelos minimamente.

  - Como está, pequeno? - A beta indagou.

  - Nocauteado. - Murmurou sem ânimo, apreciando como nunca seus carinhos despretensiosos.

  - Jung é um homem complicado de se lidar. - Bora, em vão, tentou confortá-lo, mas tudo que recebeu em troca, fora um resmungo inaudível.

  - Ele me odeia e eu também o odeio. - Afirmou meio incerto, recebendo um olhar sarcástico da mais velha. - Não me olha assim, eu odeio ele sim. - Dessa vez, Kim Taehyung fora categórico ao falar, firmando os lábios em uma linha.

  A beta nem teve tempo de falar algo a mais, quando seu líder entrou no quarto e parecia furioso.

  - Nós deixe à sós, nonna. - Pediu, sem tirar os olhos do ômega, que por sua vez, se virou para a direção oposta. - Nunca mais saia sem avisar e se quer tanto voltar para junto do seu pai, eu não me importo, só não retorne mais para cá, como se aqui fosse uma casa de caridade, pois não é. - Repreendeu-lhe firmemente, se enfurecendo mais pelo fato de não poder enxergar o rosto de Taehyung, que havia o escondido embaixo de travesseiro.

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