🐺20 - "Por que era tão difícil amá-lo?"

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  Desculpem a demora amores, feliz natal e feliz ano novo atrasado ❤.

Marquem com "⚠️" se encontrarem algum erro, para ser corrigido depois.

  Esse capítulo contém smut, se não gosta não leia.

Boa leitura 📖💜

҉⃟⸽⃟

— Por que tivemos que recuar tão depressa?— Taehyung berrava para o namorado, irritado por ter sido tirado de combate contra sua vontade. — Eu nem consegui atirar em alguém, Yoongi. Saímos de lá como ratos. — Olhava para o revólver recém-comprado com nítido desânimo e uma fúria linear. — De preferência naquele alfa estúpido. — Pensou em Hoseok, sentindo um misto de sentimentos que ele não sabia denominar, só sabia que era errado senti-los, definitivamente ele não queria senti-los. — Quem ele pensa que é pra achar que eu o amo? — Bateu os pés, caminhando continuamente de um lado para o outro. Tentando controlar a raiva, Taehyung pegou um travesseiro e começou a socá-lo sem parar. Não demorou e a almofada estava em trapos.

— Estávamos em um número bem menor, seria um massacre, amor. — Yoongi argumentou, pegando no chão o que sobrou do travesseiro.

— Não me chama de amor. — Bradou, irritado, se esquivando quando o maior tentou abraçá-lo. Algo no íntimo de Taehyung estava replindo qualquer um que tentava se aproximar do ômega, principalmente seu namorado.

— Por quê? — Piscou confuso, embora no fundo, ele soubesse o porquê da rejeição.

— É meloso demais e eu estou puto com sua covardia. — Rosnou enraivecido e abriu a porta, apontando para o lado de fora do quarto. — Me deixa aqui sozinho. — Pediu, se irritando mais quando o namorado permaneceu onde estava. — Vai logo, Yoongi. — Pegou seu antebraço e o levou para fora do quarto, se trancando no cômodo.

Deitado em sua cama, após um banho, Taehyung ficava se revirando em cima do colchão, pensando naquele que não deveria. Queria exilá-lo da mente, mas de três pensamentos, dois estavam relacionados a Hoseok e sempre que sua imagem se firmava em sua mente, sentia uma dor insuportável em seu pescoço. Agoniado, o ômega foi para a frente do espelho e tocou com os dedos no lugar onde estava doendo, no entanto, não havia nenhum ferimento, apenas uma marca vermelha, que surgira após o ômega arranhar a pele com as unhas.

Frustrado, Taehyung esperou que todos da mansão se recolhessem para dormir, algo que acontecia por volta das 22h e tomou um novo banho, decidido a sair para dar uma volta. Ele olhava cada detalhe daquele quarto com um sentimento estranho, como se aquela não fosse sua morada, de fato; os objetos estavam em seus devidos lugares, suas fotos ao lado do pai e de Yoongi ainda enfeitavam sua escrivaninha. De repente ele sentiu uma pontada forte na cabeça e novamente ele pensou em Hoseok, mas agora sua imagem estava apagada, distante. Ficou sentado na borda da cama até se recuperar da dor. Abrindo o closet, pegou apenas roupas escuras e um par de sapatênis na cor branca. Penteou os cabelos ainda úmidos e se apressou um pouco.

No portão principal da mansão, Taehyung encontrou dificuldade para sair, ouvindo de Park Jisung que ele não poderia sair sozinho, no entanto, após alguns socos e um grande bate-boca, o alfa permitiu que ele saísse sozinho. De carro, Taehyung procurou um bar onde pudesse encher a cara e anular aquela maldita sensação de vazio. Escolheu um estabelecimento pequeno e afastado do centro. Estacionou o carro em uma rua lateral e cruzou a pista para entrar no bar.

— Olá, me ver uma vodka, por favor. — Pediu, puxando um banco alto de madeira para se sentar em frente ao balcão.  

O dono do bar, Mark Tuan, era amigo de Hoseok e como sabia do relacionamento com aquele ômega, decidiu informá-lo acerca de sua presença em seu estabelecimento, claro que o mais discreto possível.

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