guarda-chuva de papel

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"A chuva cria uma melodia melancólica
É uma boa melodia , digna de Vivaldi ou Bach
Talvez a chuva entenda a melodia que ela mesmo cria
Crua no ar pesado de Sábado, era uma verdadeira maravilha
Se não fosse pelos inúteis, inúteis
Papel higiênico que limpa a merda dos merdas
Um belo poema a ruiva, eu declarei, mas talvez ela já tenha ouvido muitos poemas
Os relógios me acusam de matar o tempo pensando besteiras com essa ruiva
Ah! É divina, como um vinho de Dionísio
E Dionísio faz vinhos para ela
Ela se embreaga com o vinho, com a poesia, com a minha e a sua poesia
É preciso estar sempre bêbedo, como diria um velho poema
Com ela é preciso estar sempre embreagado com seu vinho."

o amor já havia sido enterrado quando começamos a escrever sobre eleOnde histórias criam vida. Descubra agora