1 Capítulo: "malditas pedras brilhantes"

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Chris:

O barulho da sirene estava ensurdecedor... mal dava para ouvir os gritos de peter do outro lado da rua sendo barrado pelo policial, juro que tentei ficar consciente o máximo possível:
- Não faça esforço, apenas mexa um dedo se estiver me ouvindo - disse um dos médicos que estavam me levando as pressas para a ambulância.
consegui soltar um fraco sorriso e assim fecho os meus olhos, quando os abro novamente começo a enxergar absolutamente tudo branco. por alguns segundos tive uma estranha sensação de paz. talvez eu só esteja dentro da ambulância, ou talvez isso tudo seja meu fim....

Peter:

Entrei em desespero ao ver Chris indo embora naquela bendita ambulância, liguei diversas vezes para Gregory e nada desse imbecil atender, entrei em meu carro e fui dirigindo em direção ao único hospital da cidade e é para lá que provavelmente estão levando o meu irmão.

Via WhatsApp às 22:56 da noite:
Gregory: O que aconteceu?
Peter: o Chris, não tenho tempo para explicar apenas me encontre no hospital.

Sofia:

Essa mulher está infernizando minha vida, meu rosto já está doendo de tanto sorrir e falar repetidamente as frases "você está certa" e "eu concordo com você".

- bom vadia, preciso ir embora pois tenho marido em casa... e falar em marido, cadê o seu? - ela perguntou.
- cuidado pois homens como aqueles são difíceis de segurar por muito tempo - a cada palavra que saía de sua boca ela pegava uma de minhas pedras brilhantes.

- hannah. ele não é meu marido, estamos noivos. fique tranquila pois ele está super feliz comigo - falo, pegando as pedras de sua mão, espero que assim ela perceba que estou cansada de sua visita.

- não esqueça de me convidar para esse casamento, estou mais que pronta para pegar seu belo buquê de flores, espero que assim meu casamento com richard dure muito mais. - Soltei um breve e forçado sorriso, já estava com a porta da frente aberta aguardando a saída dela.

- mas enfim, até logo querida. - ela fala e finalmente se retira.

- até logo querida.. que mulher mais repugnante - falo baixo e logo fecho a porta.

Acendo um dos meus cigarros importados e começo a ler as primeiras páginas do jornal:

- adam querido, pela primeira vez você não saiu no jornal, já é um grande começo - digo.

- finalmente largaram do meu pé, e esconde isso no porão. eu volto daqui a algumas horas - ele joga uma bolsa enorme no chão.

- o que foi agora? esconder de novo algum tipo de droga que vocês dois inventaram? pode falando para o seu amiguinho que eu não vou ficar aguentando visitas de 2 em 2 dias da mulher dele aqui na minha casa. e me escute bem, se a polícia me achar e me prender com esse absurdo de droga dentro de casa eu mando alguém afundar uma bala no meio dessa tua cara - Falo extremadamente irritada e jogo o jornal em suas costas.

- por que diabos você só reclama? a polícia não vai bater aqui, e você precisa se enturmar com essas mulheres, por mais malucas que sejam. - ele diz.

- me enturnar com essas mulheres? essa maluca veio na minha casa passou 3 horas falando de como a vida dela está uma grande merda, pegou em todas as minhas pedras, e quase acabou com o meu chá, se vier mais alguma mulher de traficante aqui eu vou embora - reclamo.

- sua coleção de pedras são uma grande piada para mim, desculpe mas tenho que sair - ele se retira.

- uma piada - resmungo e afundo o resto de meu cigarro num cinzeiro.

Elisabeth:

- Lily, Querida. tem 300 fogos de artifícios mesmo? achei tão pouco nessa caixa. no ano passado a empresa mixuruca dessa tal de "paola" foi o centro das atenções pelos malditos fogos. ligue para alice e pergunta o motivo da demora, cadê as sobremesas e todos os champanhes?

- lisa, já é a décima vez que você fala e me pergunta as mesmas coisas.. ainda nem estamos na véspera de ano novo - Lily diz num tom de sarcasmo

- quero que saia tudo perfeito, só falta falarmos com esse tal de Christopher, o dono daquela empresa bizarra de ternos. eu até já liguei para todas as lojas mas ninguém atende.

- Eu já falei com james, e a alice não deu mais sinais de vida. posso ir para casa? Já passou do meu horário de trabalho e eu estou faminta. - Lily diz com sua expressão cansada

- claro lily, me desculpe por estar jogando o trabalho todo para você, se quiser eu te dou uma carona. Anastásia está comprando enfeites, posso aproveitar para ajuda-lá. - decidi.


ReMeMber | Ari e MacOnde histórias criam vida. Descubra agora