7 Capítulo: "adeus hannah."

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Christopher:

"você é o meu novo vício" sussurrei umas 10 vezes para lisa enquanto ela bebia e dançava feito louca na praia, espero que ela não lembre disso mais tarde. a levei para casa às 3:50 da noite, e depois segui para minha casa, já sabendo o que me espera.

10 minutos dirigindo por ser um pouco longe e finalmente chego em casa, guardo o carro na garagem e entro pela porta dos fundos:

- entrando pela porta dos fundos christopher ferri albuquerque? - peter perguntou enquanto triturava algumas groselhas para fazer geléia.

- culpa da elisabeth. - respondo com um sorriso bobo no rosto mas logo fico serio.

- espero que não tenha esquecido do enterro de hannah. - ele murmurou, enquanto recheava alguns biscoitos com a geléia.

- qual o motivo disso? - pergunto me referindo aos biscoitos.

- para levar ao enterro, como vai ser em outra cidade estou preparando alguns lanches para acalmar a exaustão. - ele respondeu.

Santa Bárbara, Califórnia

Cleber:

acordei às 4 da manhã, com um barulho insuportável e preocupante de choro:

- heloisa, meu amor, o que foi? - olhei para isa, mas logo cobri meus olhos com um pano que estava jogado na cama, a luz verde-esmeralda do abajur me irritava.

- minha prima morreu, a hannah.. Já faz meses que eu resolvi me afastar dela por ter se casado com um traficante, e não pude abraçar ela pela última vez.. - ela diz soluçando.

- como você soube? - perguntei ainda com o pano em meus olhos.

- o marido dela me ligou, filho da puta, aposto que a culpa é dele... - ela tirou o pano dos meus olhos e pude ver seu rosto coberto de lágrimas.

- e nos vamos ao enterro. - ela decidiu.

- certo. - pego o pano de sua mão e cubro novamente meus olhos.

- seus irmãos devem ir - isa disse fechando as cortinas.

- não quero falar deles agora.. podemos dormir? - perguntei irritado.

- claro querido. - ela finalmente desligou o abajur e deitou ao meu lado, até começar a acariciar o meu ombro direito.

- sairemos cedo, precisamos ser as primeiras pessoas naquele velório. - ela se calou e virou para o outro lado da cama.

Malibu, California

Elisabeth:

                                                      10:30h

alice e eu estávamos na frente de casa, conversando enquanto esperávamos o chris, até um ônibus preto bastante bizarro aparecer no final da rua que roubou toda nossa atenção e de outras pessoas na rua:

- o que diabos é aquilo? - perguntei incrédula.

- eu que vou saber? nem da pra ver quem está dirigindo. - alice respondeu.

ReMeMber | Ari e MacOnde histórias criam vida. Descubra agora