30. Moço sem sol

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Moço sem sol azul,
tu sabes que é tu,
um sofisticado poeta,
afogado na frenesia,
de beber o amor dos que ouvem tuas
rimas e sonetos.
E assim  tu inicia sendo do terceiro século,
sendo do oráculo amigo oculto.
Moço sem sol azul,
sem raiva desmotivada,
sem guerra perdida,
sem morte, sem corte
sem ponte para lugar nenhum,
tu é tu, tu sabes que é tu,
um sofisticado poeta,
meio profeta profetizador...
De pátria pacificada.
Moço, Moço,
sem sol azul.
Sendo do terceiro século,
amigo, irmão, sem irmandade,
pensar que só eres beldade,
é tonteria conjunta.

Coletânea de Poemas - Os meus e os delaOnde histórias criam vida. Descubra agora