32. Vendo-te

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Estou vendo-te mesmo no fim,
amedrontado... corro para me,
para alcance de calmaria,
mas estou vendo-te,
até depois da cegueira,
estou vendo com os olhos da mente.
Que improviso?
Que desculpa para fuga desenfreada!
Que algoz que cale todo este sentir,
que séria é a adaga que não erra,
em nada.
Estou vendo-te mesmo no fim.
Amedrontado... corro para me,
tu conquistou a finalidade,
dou-te belas vivas, mas a me
padece a sifonia de metais.
Quanto queres para sair?
Quanto queres para esquecer?
Quanto, queres para perecer,
este pulsar que leva-me a te?
Estou vendo-te mesmo no fim,
porém
só falo-te, adeus e o resto eu próprio
criarei a gostos meus.
Estou vendo-te.

Coletânea de Poemas - Os meus e os delaOnde histórias criam vida. Descubra agora