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Estavamos no Distrito de Ehrmich mostrando ao tal padre Nick a desgraça de quando cai uma Muralha na esperança de que ele abrisse a boca. Eu fui junto com o Capitão Levi, eu estava seriamente pensando sobre a decisão do Comandante Erwin, porque ele já me colocou no esquadrão de Levi sendo que não foram decididos permanentemente os esquadrões? Mas acho que tem um motivo atrás disso, estava distraída mas logo acordei de meus questionamentos com as pessoas refugiadas.

Infelizmente aquilo me fez me lembrar daquele dia, um gatilho para um pesadelo, eu não só lembrei daquele dia como me lembrei de um dia específico de quando eu estava naquele lugar sombrio, que eu tanto odiava.

- Oe Fedelho - Disso o homen de barba entrando em meu "quarto" - Bom, eu tenho um aviso você irá receber um novo "amigo" ele também perdeu tudo na muralha Maria mais diferente de você ele começou a roubar e infelizmente roubou a pessoa errada e agora você irá dividir tudo com ele comida, água, quarto e tudo o que você receber você terá que dividir com o garoto já que eu não quero ter que ficar gastando mais com imundos como vocês dois - Ele falou se virando de frente com a porta, prestes a sair me olhando pelo canto dos olhos logo que viu que eu não fiz nada ele soltou um sorriso e foi embora.

Eu estava lá em meu "quarto" quando eu escuto a porta abrir, alguém estava entrando se aproximando de mim, achei que era os homens que vira e volta viam para me bater, mas eu estava enganada, em vez de um homem quem estava se aproximando era um menino.

Eu não conseguia ver seu rosto direito, mas logo vi bem quando ele se aproximou da luz.

Ele era baixinho tinha a pelo pálida que parecia um cadáver, seus olhos e o seus cabelos longos eram da cor do mel, ele estava vestindo o mesmo trapo que eu quando ele chegou, ele sentou no meu lado e me encarou e eu olhei de volta.

- Olá meu nome é -

Fui interrompida de minha lembrança quando escutei o grito de um menino, ele chamava pelos pais, aquilo me fez arregalar os olhos e me lembrar mais ainda do dia da queda da Muralha Maria, e é humilhante me sentir desse jeito, pois Eren, Mikasa e Armin passaram pelo mesmo terror que eu e estavam se mantendo fortes.

Eu logo sentei no chão encostada na parede abracei os meus joelhos, parecia que meu coração não estava mais lá e que o buraco tinha se fechado, eu tremia pensando que eu abandonei os meus pais que eu não consigo nem ao menos realizar o últimos desejo deles.

Eu estava lá naquele estado deprimente eu não conseguia escutar nada só um pouco dos gritos de desesperos das pessoas que tinham perdido tudo igual a mim no passado isso me fez tremer mais e chorar, eu não conseguia parar até que...

- Mas que saco! - disse alguém não sabia quem era, mas estava agachado na minha altura - Não conte a ninguém que eu vou fazer isso. - Olhei para a pessoa que estava agachado na minha frente e era o Capitão.

Ele parecia se destacar no meio do minha dolorosa escuridão, isso é estranho eu não conseguia parar de olhar nos seus olhos azuis escuros eram lindos, eu estava o encarando quando ele se aproximou e me deu um leve abraço o que meu deixou surpresa o capitão é um homem sério e que deixava claro que não gostava de mim.

Eu sentia que o meu coração estava lá de volta, eu sentia o quente dele, eu sentia calor, mas não um calor de uma fogueira, isso era diferente! Eu não queria que ele me soltassem, eu queria que ele ficasse para sempre ali me abraçando, mas o homen logo me soltou e se levantou e foi em direção ao padre assim percebi que eu não estava mais com medo ou chorando, ele me acalmou?

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