✓ 𝘂𝗽𝗶𝗿 ! 𝖡𝗂𝗅𝗅 𝖲𝗄𝖺𝗋𝗌𝗀𝖺̊𝗋𝖽 [short fic]

04

ANGEL MARTINELLI

Não havia nada para se fazer nessa mansão. Roman passou parte da manhã fechado em seu quarto, eu ainda estava furiosa por ele ter sido um completo idiota, mas Lucy ajudou-me a ficar mais calma.

— Angel — Ouço Roman me chamar. Rodei a cadeira do balcão o vendo bem atrás de mim — Quero que você vá se preparar, a levarei para fazer a matrícula em sua nova faculdade.

— Como queiras — Respondo levantando da cadeira e passando por ele.

[...]

Chegando na faculdade, enorme por sinal, desci do carro junto com Roman e andamos até ao interior da mesma. Ao entrar, todos os olhares se voltam para Roman. Homens com olhares de medo e mulheres olhando maliciosas, porém Roman parecia não se importar, seguindo caminho sem olhar para ninguém.

— Você pode ficar aqui, eu trato disso — Diz ele apontando para o banco ao lado da sala do diretor.

Assim o fiz, sentei no banco onde teria que esperar Roman. Várias pessoas passavam, algumas até sussurravam enquanto apontavam para mim.

— Oi — Diz um homem moreno, de pele branca e pálida, seus lábios eram extremamente rosados — Eu sou Scott Richard.

— Angel Martinelli, prazer — Sorrio para ele — Seus olhos...são lindos — Falo ao ver o violeta em seus olhos, ele sorri em agradecimento.

Scott parecia um galã de cinema, daqueles que qualquer uma garota andava atrás e percebia-se pela forma que as mulheres olhavam para nós.

— Então, Angel, você é nova por aqui?

— Sim, na verdade, hoje mesmo eu vim fazer minha inscrição. Talvez amanhã eu começa a estudar.

— Espero por você amanhã?! — Ele levanta e eu faço o mesmo.

— Claro — Aperto sua mão e sorrio para o mesmo.

No mesmo instante, Roman sai da sala e olha para nós confuso, o mesmo volta seu olhar para Scott. Os dois pareciam se conhecer e eu à parte da situação.

— Angel — Ele me chama, mas olhando para Scott — Vamos embora — Sem que eu respondesse ou sequer me despedisse de Scott, Roman pega em minha mão e me leva para fora da faculdade, como se eu fosse uma criança.

— O que deu em você? — Pergunto me soltando do mesmo.

— Não quero que você ande ou sequer olhe para ele. — Ele ordena, respiro fundo tentando não deixar um tapa em seu rosto estupidamente perfeito.