🖇️: (000) ・ 𝓼𝓪𝓵𝓶𝓸 60-9.

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𝕼𝖚𝖊𝖒 𝖒𝖊 𝖑𝖊𝖛𝖆𝖗á à 𝖈𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊 𝖋𝖔𝖗𝖙𝖎𝖋𝖎𝖈𝖆𝖉𝖆? 𝕼𝖚𝖊𝖒 𝖒𝖊 𝖌𝖚𝖎𝖆𝖗á 𝖆𝖙é 𝕰𝖉𝖔𝖒?

𝕼𝖚𝖊𝖒 𝖒𝖊 𝖑𝖊𝖛𝖆𝖗á à 𝖈𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊 𝖋𝖔𝖗𝖙𝖎𝖋𝖎𝖈𝖆𝖉𝖆? 𝕼𝖚𝖊𝖒 𝖒𝖊 𝖌𝖚𝖎𝖆𝖗á 𝖆𝖙é 𝕰𝖉𝖔𝖒?

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    Beppu era popularmente conhecida como o inferno do Japão graças aos vapores quentes que saíam das águas e por vezes do solo, para Shuntarō Chishiya, no entanto, a cidade era o seu inferno particular por outros desastrosos motivos, e não importava por quanto tempo tivesse vivido alí, tudo o que ele queria era fugir das dores, memórias e perigos que nascer e crescer na cidade lhe trouxeram.

Por estes motivos, ao avistar a garota de dread encostada no seu carro vermelho sangue, Chishiya, que não tinha o riso fácil, esboçou um honesto sorriso aliviado. ─ Meu dia de sorte ─ sussurrou para acalmar a própria euforia e calmamente caminhou até que estivesse próximo o suficiente da garota.

─ Ei, Chishiya! ─ Ela cumprimentou ao notá-lo.

─ Oi, K! ─ Respondeu forjando tranquilidade. ─ Você volta para Tokyo hoje?

Ele sabia que sim, nada escapava de seus olhos felinos.

─ Infelizmente sim, os dias bons não duram para sempre. ─ mordeu o cigarro eletrônico entre os dentes. Shuntarō considerava a mania irritante, mas compreensível, vícios são complicados. ─ sentirá minha falta?

─ Acredito que não, Hikari… ─ sorriu zombeteiro ─ afinal, você tem um carro maneiro e o mesmo destino que o meu.

─ Está indo à Tokyo? ─ perguntou curiosamente.

─ Se me oferecer uma carona, estaremos indo juntos.

    Kuina soltou um risinho ao observá-lo conectar os fones no celular e cobrir a cabeça com o capuz do moletom cinza. Chishiya era tão simples e misterioso que intimidava ─ assim como atraía.

─ Lamento, mas não dou carona a estranhos. ─ Kuina ironizou.

─ Às vezes devemos confiar na gentileza dos desconhecidos, menina.

Não, não devemos.

─ Você confia? ─ ergueu uma sobrancelha ─ Eu poderia ser uma assassina de aluguel enviada para te matar.

─ Nem fodendo. ─ sorriu ─ Sabe, eu poderia ser um traficante de órgãos esperando o momento certo para te matar e arrancar cada pedaço valioso do seu corpo.

Hikari e Shuntarō riram; não confiavam um no outro, mas sabiam que não havia nada a temer. Kuina apontou para a única mala do menor, abrindo o porta-malas, ele apenas puxou o celular antes de jogá-la de qualquer jeito.

─ Será uma longa viagem, vamos revezar o volante.

─ Como preferir.

Sem trocar muitas outras palavras, ambos adentraram o carro e tomaram a estrada. Olhando pela janela, Chishiya observou a cidade ficando para trás, com o coração palpitante, as mãos geladas e os olhos atentos. Finalmente o momento que sonhou por anos se tornava realidade, finalmente deixava Beppu e começava um novo capítulo de sua vida.

Não seria fácil, ele sabia, mas estava disposto a recomeçar.

─ Kuina? ─ chamou após poucas horas de viagem.

─ Sim? ─ Hikari respondeu sem olhá-lo.

─ Obrigado.

Ela sorriu, apenas, nada além e foi o suficiente.

✰:

hum, oi? eu nunca sei o que escrever em notas finais de primeiro capítulo, mas espero que tenham gostado! os capítulos não serão tão curtos, esse é apenas o prólogo (e ainda não foi corrigido).

votem e comentem, todo suporte é importante, especialmente no começo!


xoxo, jules.

ABSINTO | chishiya + niragi. (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora