Meu Chefe | Taennie

Yór dur

Meu turno finalmente tinha terminado e agora eu estou terminando de organizar minhas coisas para ir embora.

A moça que veio aqui mais cedo foi embora em menos de meia-hora e confesso que fiquei surpresa, pois pensei que ela iria sair da sala de Taehyung toda descabelada e andando estranho como aconteceu com a última que veio á alguns dias atrás, mas foi totalmente ao contrário, ela saiu do mesmo jeito que entrou e sem nenhum borrão de batom.

Taehyung ainda não foi embora, mas creio que seu horário também já tenha acabado, afinal ele sempre saí primeiro que eu.

Olhei para minha mesa totalmente organizada e sorri orgulhosa, eu definitivamente estou me adaptando bem, e se tudo der certo eu quero conseguir continuar trabalhando aqui até chegar no meu limite.

Fui tirada dos meus pensamentos quando ouvi a porta ser aberta e vi Taehyung saindo de sua sala, ele me olhou e eu me curvei. Esperei ele ir até o elevador para sair primeiro, mas ele continuou me olhando sem sair do lugar.

Dei de ombros e fui até o elevador, mas prendi a respiração quando ouvi seus passos pesados atrás de mim. Entrei no elevador e ele entrou também, apertando o botão do hall em seguida.

O silêncio e a tensão dentro do cubículo de alumínio era notável, e eu juro que nesses três dias que eu trabalhei aqui nunca senti que o elevador estava descendo tão devagar como hoje.

Quando chegamos na frente da empresa eu me curvei para Taehyung novamente e murmurei um "Boa noite." Ele mal educado como sempre não me respondeu, então eu segui meu caminho.

Eu nunca tive medo de andar sozinha de noite pelas ruas de Seul, afinal são todas muito movimentadas, mas hoje foi um dia diferente e eu estava até com um friozinho na barriga, as ruas estavam totalmente desertas.

Eu já estava nervosa e fiquei ainda mais quando percebi um carro preto encostar na calçada que eu estou andando e ficar me seguindo na mesma velocidade que eu ando.

Deus, eu nem sou famosa pra quererem me sequestrar.

Pensei e olhei pro lado vendo que o carro ainda me acompanhava. Acelerei meus passos e o carro acelerou a velocidade também, mas que merda!

Mesmo morrendo de medo de ser morta, parei na calçada esperando quem quer que esteja ali dentro baixar o vidro para perguntar porque está me seguindo ou mandar ir se foder, porém quase me ajoelhei para agradecer a Deus quando vi Taehyung baixar o vidro do carro e sorrir pra mim.

E que sorriso.

- O que você ia fazer? Porque parou? - perguntou na maior naturalidade do mundo.

- Nada, nada... - respondi sorrindo fraco, não vou falar que provávelmente eu o mandaria se foder pela segunda vez.

Ele deu de ombros e me olhou estranho.

- Vamos. - franzi o cenho novamente.

- Pra onde? - perguntei confusa.

- Vou te dar uma carona. - entre-abri a boca.

- Ah, nã... - fui interrompida.

- Isso não é um pedido Jennie. - sorri falsadamente. Tão delicado...

Dei a volta no carro e entrei no banco do carona, colocando o cinto e ele deu partida em seguida.

Em alguns minutos nós já estávamos na frente do meu apartamento, ele parou o carro e eu o agradeci, tirando o cinto logo depois. Preferi não perguntar como ele sabia o endereço da minha casa já que ele não perguntou e em nenhum momento eu lhe disse.

Coloquei a mão na porta do carro para abri-la, mas fui interrompida quando senti sua mão grande agarrar meu pulso do braço livre.

Olhei para sua mão no meu braço e depois o olhei confusa, ele me encarava parecendo duvidoso e quando eu menos esperava sua boca já estava colada com a minha.

Pisquei algumas vezes, tentando pensar se continuava ou o mandava parar, mas quando sua boca pediu passagem com a língua eu simplesmente cedi e fechei os olhos.

Ele soltou o cinto dele, colocou uma mão no meu cabelo, aprofundando o beijo e a outra mão colocou na minha coxa, a apertando com vontade. Sem resistir acabei colocando minha mão no seu cabelo; que é muito sedoso por sinal e o apertei com vontade. Sua língua explorava toda a minha boca e fazia movimentos com maestria.

Minutos depois nós nos afastamos com falta de ar e ele se arrumou em seu assento novamente, tentando arrumar a calça que já tinha um volume perceptível. Passei as mãos no meu cabelo e dei um aceno com a cabeça, saindo do carro e vendo-o se afastar em seguida.