Meu Chefe | Taennie

Sórūn dasót

Fecho meus olhos e respiro fundo. Quando abro-os novamente me encaro no espelho e coloco um sorriso no rosto.

- Você está linda. - elogio-me, alisando minha roupa.

Como de costume ouço o barulho de buzina no lado de fora e rapidamente saio do apartamento. Assim que entro no carro Jack me encara com uma expressão estranha.

- Está tudo bem?

- Perfeitamente. - respondo olhando para ele, que assente.

Levamos alguns minutos para chegar até o lugar indicado. O letreiro grande e colorido destacava muito bem o nome da balada. Eu e Jack descemos do carro e em alguns minutos já estávamos dentro do grande local.

Inicialmente as luzes coloridas quase me cegaram mas aos poucos minha vista se acostumou.

A música agitada fazia com que as pessoas balançassem seus corpos em um ritmo frenético e eu sorri com a visão.

Olhei para o lado e suspirei quando percebi que a purpurina já havia sumido.

Vou até o bar e peço uma bebida forte.

Aos poucos fui me soltando e quando menos percebi já estava entrando no ritmo da música. Algumas pessoas que eu não conheciam me ofereciam algumas bebidas e eu bebia todas sem me importar.

Eu queria esquecer tudo, queria relaxar e tentar tirar da minha mente que fui feita de palhaça, pois além de me iludir Taehyung me escondeu que estava apenas brincando comigo enquanto ficava com sabe-se lá quantas mulheres.

Eu sei que eu mesma falei pra ele que não me importaria caso isso acontecesse, mas porra, eu estou me importando demais e não achei que ele fosse arrumar alguém assim tão rápido.

Bebi mais algumas bebidas e supostamente já estava embriagada. Eu queria subir em cima de alguma mesa e mostrar pra todo mundo aqui como uma verdadeira dançarina faz.

Sorri quando a purpurina agarrou minha cintura e começou a dançar comigo. Ele segurou meu rostinho lindo com força e me fez encara-lo. Jack estava olhando para minha boca sem nem ao menos disfarçar e começou a aproximar seu rosto do meu.

Fechei os olhos com força pensando que ele ia me beijar, mas tomei um susto quando ele abriu meus lábios com os dedos e simplesmente despejou uma bebida na minha boca, quase me fazendo engasgar.

Quando engoli o líquido soltei uma gargalhada alta e ele me acompanhou.

- Porque tive a impressão que você achava que eu ia te beijar? - ele perguntou meio grogue.

- Porque eu realmente achei que você ia fazer isso. - admiti rindo e ele gargalhou ainda mais.

- O álcool tá fazendo efeito mesmo. Eu não te beijaria nem morto. - ele debocha.

- Não precisa humilhar. - ironizo com uma expressão triste.

Jack ficou em silêncio e me puxou pelo braço, nós fomos para o centro da pista de dança e começamos a dançar loucamente, com direito a passadas de mão e tudo. Eu e ele descemos até o chão e sorrimos juntos quando ouvimos a galera gritar agitada.

Essa noite promete.