Águas Profundas

Capítulo 29

N/A:CHEGUEI chegay chegando bagunçando a zorra toda! ♫♫♫♫ (〜￣▽￣)〜

Sim povo, vim de cap BÔNUS pra vcs!

Boa leitura e nos vemos nas notas finais!

  • ────── ✾ ────── •

Na manhã seguinte, Aydan e Zahir estavam no píer da cidade. Antes de virem, o alfa tinha conseguido tinta e feito desenhos de sua tribo no rosto delicado de Aydan, que ficou maravilhado com o resultado final e seu sinal fora totalmente tapado. Quando estava no templo ele nunca saíra para fazer compras, para não atrair atenção indevida das pessoas, que se assustavam ao ver ômegas com ele. Muitos achavam que eles atraiam má sorte e mortes, afinal, quem se sentiria seguro com um imã de bestas mágicas, se existia um ômega marcado, a fera não estaria longe.

Zahir lhe deu a opção de simplesmente ser ele mesmo.

−Eu estarei ao seu lado, não deixaria ninguém o ofender, muito menos o machucar – Zahir disse com convicção.

−Eu sei, mas você tem a missão de vigiar quem chega na cidade. Graças a sua discrição, aqueles desgraçados foram mortos com êxito. Não serei eu a causar problemas desnecessários.

−Você tem razão, essa região atrai pessoas perigosas, todo cuidado é pouco. Apenas não se afaste muito de mim, ok?

−Certo, mas você fez um trabalho incrível...como estou?

−Perfeito. −Zahir não iria admitir para Aydan, mas vê-lo vestir as roupas de sua tribo e seus desenhos, lhe trazia uma grande satisfação.

Na entrada da cidade, os dois pararam para decidir onde iriam primeiro.

−O que vamos comprar?

−Primeiro vamos na loja onde vende tecidos. −Zahir pegou um papel com uma bela caligrafia.

−Que letra linda e delicada, parece ser de uma mulher. −Aydan imaginou se seria de Sol, pegando o papel e o admirando, nele não havia linhas, mas as letras estavam perfeitamente alinhadas. −Quisera eu ter uma letra assim, eu tenho uns belos garranchos.

Zahir ajeitou a máscara, sem jeito pela primeira vez na vida.

−Ela parece feminina? Eu não fazia ideia...

−Eh? Ela é sua? −Aydan se deu conta e queria se esconder num buraco.

−É. −Zahir não resistiu de rir da expressão do ômega.

−Desculpe, você não parece nada feminina! Quer dizer...isso é óbvio. − Ele se calou vendo que não estava se ajudando.

−Tudo bem, não estou ofendido.

−O que vai acontecer nessa festa? −Aydan estava curioso e queria mudar de assunto da gafe.

−Os ômegas que entrarão no primeiro cio irão fazer a cerimônia de casamento e ter a sua relação abençoada pelo Pajé e o líder.

−As bestas mágicas irão para a aldeia participar da festa? Achei que fosse uma cerimônia privada.

−Elas não têm motivos para se esconderem, parte da cerimônia é feita na frente da tribo, depois, logicamente, eles terminarão no privado. −Zahir piscou para Aydan se fazendo entender.

−Entendi. -Ele virou a cara vermelha fingindo olhar uma banca de frutas.

−Hmn, onde você aprendeu a escrever? Achei que não houvesse ninguém que ensinasse na tribo. −Ele olhou novamente o papel.

−O líder sabe e ensina para as crianças quando tem tempo. Mas foi com meu pai que eu aprendi a maioria das coisas.

Aydan ficou ansioso por mais informação, parando para pensar, Rinne tinha razão, ele não conhecia muito Zahir. Até mesmo o fato dele ser um alfa dominante, foi descoberto por acaso. Lembrando dos livros sobre Alfas e ômegas, um alfa dominante só poderia ser gerado de um ômega e outro alfa dominante. Os seres humanos também tinham uma hierarquia em sua sociedade, aqueles com feromônios mais fortes estavam no topo, em segundo estavam os ômegas e por último, os betas.