Capítulo 39

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N/A: Oieeeee meus amores! que saudade de vcs!

Mil desculpas pela demora por atualizar, mas ando trabalhando mto e mto deprimida por essa pandemia e situação atual do país, acabo não conseguindo inspiração para escrever :')

MAS, falando de coisa BOA! Eu resolvi usar minha carta na manga e irei usar ela para me desculpar e fazer vcs ficarem mega felizes! ☆*:.。. o(≧▽≦)o .。.:*☆

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Aydan se despediu de Zahir na entrada da tribo, embaixo de um gigantesco Angelim vermelho. A árvore gigante trazia sombra ao casal que segurava as mãos sem querer se despedir.

− Serão apenas alguns dias, voltarei o mais rápido possível para você. −Zahir segurava Aydan pela cintura sem a mínima vontade de o deixar.

− Jura? – Aydan colou o rosto no peito largo, sem querer olhar para o indígena e cair no choro.

− Com toda a minha vida.

− Por favor, tenha cuidado e que os deuses cuidem de você. – Aydan desejou se despedindo.

Zahir beijou sua testa e lhe deu um beijo longo, antes de entrar na mata e assim sumir na vegetação.

Aydan sentiu as lágrimas teimosas caírem e ficou um tempo olhando o caminho que Zahir seguiu. Algo gelado tocou seu tornozelo e ele olhou para baixo vendo sua amiga Zara.

− Olá, velha amiga...agora é só eu e você, como nos velhos tempos. − Ele fez carinho na serpente percebendo que detalhes dourados haviam aparecido nas escamas negras. − Isso é do seu cultivo? Você ficou linda.

A cobrinha colocou a língua para fora e olhou para seu próprio corpo, se exibindo. Aydan riu de sua atitude e a guardou em suas roupas, voltando para o templo. Agora que Zahir tinha partido, ele não ficaria de braços cruzados esperando por ele, tinha que tomar uma atitude e se fortalecer para que não fosse deixado para trás novamente. Ele perguntou aos indígenas que viviam no templo onde o líder se encontrava e foi procurá-lo.

Na área central do templo, a estrutura de bambu formava uma grandiosa cúpula. O piso era de cerâmica escura e os círculos foram pintados no chão. Aquela era a primeira vez que Aydan tinha entrado ali, pois era uma área para meditação e cultivo isolado.

Sentado no meio do grande salão, Anakin podia ser visto em posição de lótus e de olhos fechados. Em sua frente, um cristal vermelho sangue estava suspenso no ar, girando lentamente.

Aydan ficou indeciso se ficava e esperava ou ia embora para voltar outra hora, não tendo coragem de atrapalhar. Quando ele virou as costas para voltar, Anakin o chamou.

− Não vá embora, querido. Eu já estou terminando, sente-se. −Anakin apontou para a esteira de palha em sua frente.

Aydan ficou um pouco inseguro, mas obedeceu e sentou em frente ao ômega mais velho, o observando. Anakin tinha os cabelos grisalhos, mas o rosto continuava jovem, intocável pelo tempo. Hoje ele usava uma roupa mais simples, porém, as vestes brancas eram de ótima qualidade e uma fina tiara de ouro podia ser vista entre os fios brancos.

As pálpebras delicadas se abriram e olhos negros o encararam, Aydan não sabia se era saudade de Zahir, mas a cor e forma lembravam os dele.

O líder estendeu a mão e pegou o cristal no ar, o guardando.

−Terminei. Desculpe fazê-lo esperar, meu bem. – O sorriso simpático se abriu em sua face.

− Eu que me desculpo por atrapalhar...

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