9. ♡ C๏ยภтเภg เภ ภєคเร ♡ (1996)

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♡ |Cole (Chester)| ♡

Uns quatro dias da viagem se passaram, e eu ainda não conseguia falar direito com o Cole, mesmo depois do que tudo aconteceu. E eu me pergunto as vezés, na verdade eu vou e bato com a cabeça na parede e pergunto para mim mesmo, por quê eu era muito medroso no primeiro ano? São tantos erros que me fazem querer voltar no tempo, mesmo que ainda eu tenha apenas uma linha de telefone para eu poder concertar tudo. Mesmo que todo tipo de possiblidade dar certo era pequena, tão menor quanto um grão de areia.

Mas eu me lembro que no quinto dia, eu tomei a coragem de contar aos meus amigos que eu não me sentia confórtavel com o Richie. E o meu motivo, me lembro dos rostos surpresos e indignados de todos.

"É simplesmente estranho que quando todos gostamos de uma pessoa, ela acaba por ser um alguém que nós nem sabemos quem é." Eu digo a eles, enquanto abaixo a minha cabeça, e me recordava mais uma vez de todo aquela dor que eu tive ao vomitar.

"Eu lamento." Disse o Steve, dando um tapas nas minhas costas.

"Então, o Cole foi te salvar?" Repetiu Tiffy, mais uma vez a parte que eu mais gosto de lembrar destá história. "Eu não sabia que ele era bem assim, na verdade eu nunca pensei que um dia ele ajudaria alguém."

"São suas as suas primeiras impressões, eu acho que nem eu iria confiar nele, ele tem uma cara muito... eu não sei como dizer. Mas ao mesmo tempo que ele parece quieto, parece que ele parece que deseja algo contra nós." Eu entendo muito bem isso, era o que eu queria dizer naquele momento, e quero dizer até hoje.

"Eu gosto dele." Eu cuspi para fora depois de eu simplesmente ter admitido para mim, logo após tudo que aconteceu a algumas noites. Eu sabia que eles iriam me olhar surpresos logo após aquelas palavras, mas eu entendi, eles não pensaram que eu iria gostar dele. Nem eu acreditaria se eu contasse para o espelho.

"Não tem problema." Disse Betty sorrindo para mim, como os outros. Era bom ouvir aquilo, e eu sorri também.

[♡]

A festa de despedida daquela viagem ainda ia acontecer, logo no horário do por do sol seria a festa, eu não me lembro como eu me sentia em relação aquilo. Mas em minhas memórias eu não parecia sorrir, mas eu me pergunto o por quê. Mas talvez a resposta para que em uns dois segundos eu tenha conseguido sorrir, foi ver o Cole vindo até mim naquela tarde. Eu era acostumado a me sentar em um sofá depois do almoço, e lá estava o Cole sentado no mesmo sofá praiano ao meu lado.

Ele desviava o olhar para alguns lados, ele não era tipo que fazia contato visual quando ele tinha que pedir um favor, ele estava tímido. Os seus olhos se remexiam com vergonha, e ele enfim depois de um suspiro me olha.

"Você anda me devendo." Ele deu uma pausa, "Eu te salvei daquele traste, você me deve sua virginidade, então em troca, me empreste uns doláres." Era típico de alguém como ele, com o seu papo de que depois daquilo ele tinha que ter algo trocado. Isto me fez pensar que ele só me salvou por causa de dinheiro, eu senti o meu coraçāo afundar no meu estomâgo.

"C-Claro." Eu digo, fingindo vasculhar dinheiro no bolso, "Quanto você precisa?".

"É pedir de mais mil?" Eu o lanço um olhar de que como se ele tivesse matado alguém, e iria pagar para não corresponder prisão.

"N-Não." Eu queria ser educado, o entreguei a metade de mil, "Vou pegar o resto no quarto, pode esperar?" Ele afirma que sim, eu não ia saber se eu nunca perguntasse, era que ainda martelava em minha cabeça. Queria perguntar a ele muitas coisas, mas ele acabou por ter respondido todas, sem nem mesmo saber se elas mesmas estavam na minha cabeça.

"Cole." Ele me chama, antes de eu subir. Ele me agarra pelo pulso, e me olha nos olhos, "Quero esclarecer algumas coisas, pois eu não se nós iremos passar mais algumas semanas sem nós falarmos." Ele fez com que as borboletas do meu estômago ficassem mais agitadas, eu não sabia se eram mais borboletas ou então mariposas.

"Pode falar." Eu digo na esperança.

"Eu nunca quis te olhar como se te odiasse, eu nunca quis ficar sem falar com você, mas eu quis sim bater naquele idiota. Mas era quase impossível, me desculpe." Ele disse tudo o que eu queria ouvir, resumindo tudo apenas em 30 palavras, mas toda a incerteza que naquele momento tinha apenas ficado invísivel. Iria reaparecer em alguns meses.

"C-Cole--" Eu tentei falar, mas eu me calei ao ver ele abrindo os braços.

"Você é meu melhor amigo, se a gente não for ir se falar mais, quero ter dar o último abraço." Por mais que aquele abraço tenha sido quente e aconchegante, eu ainda martelava as tais descritiveis e simples palavras "Você é meu melhor amigo". Toda vez que eu me sentia mal, eu queria ouvir na verdade, "Você é a minha paixão", ao invés daquilo.

Mas toda vez que eu me pego pensando nisso, eu tento me lembrar daquele abraço, que foi apertado e delicado ao mesmo tempo em que eu senti as mãos moles e quentes do Cole rodiar meus ombros. Antes de uma delas ir tomae os meus cabelos, e os acariciar, eu faria de novo tudo o que aconteceu naquele abraço. Desde de acariciar o cabelo dele, até passar as mãos por de baixo de sua jaqueta apenas para minhas mãos esquetarem em sua blusa preta.

"Não conta a ninguém sobre isto, ok?" Foi o que ele me disse, antes de dar as costas e se afastar de mim mais uma vez. Apedar de ele ter pedido para dar um beijo na minha testa antes de sair, eu ainda não estava pronto para o deixar realmente ir.

 Apedar de ele ter pedido para dar um beijo na minha testa antes de sair, eu ainda não estava pronto para o deixar realmente ir

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