💎"𝔈𝔲 𝔭𝔬𝔰𝔰𝔬 𝔬𝔲𝔳𝔦𝔯 𝔬 𝔬𝔠𝔢𝔞𝔫𝔬" [Boys love]💎

2. ♡ ภєคภ т๏ y๏ย ♡ (1996)

♡ |Cole (Chester)| ♡

Demorou alguns poucos dias, e alumas horas a mais, mas apesar do atraso, a foto anual do primero ano do colegial foi tirada, eu obedecia sem reclamar o que o fotografo fazia. Mas eu não podia concordar com o que ele fez, ele me fez sentir aquele frio na barriga, como se eu tivesse uma nevasca inteira dentro dela. Pelo qual motivo seria? Talvez toda vez que eu me perguntasse na hora, eu desviaria os meus olhos para o rosto de Cole Briston. E via, que o gelído dentro de mim, apenas congelava bem mais, como o próprio Cole Briston.

O seu ombro apenas alguns céntimetros mais altos do que o meu, estava tão próximo, nem tão distante quanto queríamos estar naquele tempo. Eu ia sair na foto ao seu lado, eu tentaria olhar para a camêra mas foi quando a lucidez do flash disparou, eu notei que a foto foi tirada assim que eu estava olhando para o seu rosto.

Eu tive temor todo o resto dos dias que iriam passar até todos esquecerem aquilo, mas a foto foi revelado e foi posta na porta da minha classe. Tive uma surpresa quando, eu via as pessoas passarem e de vez enquanto olharem ao invés de ignorar. E davam de ombros, é o que eu olhava não fazia diferença nas vidas dos mesmos. Mas eu ainda assim, me sentia gélido e estático, e eu só queria inalar aquele sentimento para longe, mas com o tempo em que as semanas se passaram. Ficava mais fácil para ignorar a existência daquilo, eu tinha ignorado o segundo sinal, e eu não sei se eu deveria me arrepender daquilo. Mas talvez a resposta seria sim.

Eu não sei quantas vezes a minha mente via a latejar toda vez que eu o encontrava parado no corredor, encostado ma parede. E perguntava a mim mesmo, se eu estava enlouquecendo, e o que eu deveria fazer para eu ficar lúcido e sã de novo? Era díficil para se responder, como se fossem perguntas impossíveis, com as tais respostas impossíveis.

No final da aula, "Pessoal o Cole concordou em sair com a gente mais tarde!!" Eu ouvi a tal voz do Steve, chegar na sala, e fazer um baixo eco. Pelo menos para mim pois eu não podia acreditar com o que eu ouvi.

"Ainda não está decidido." A su voz saiu fraca. O seu braço estava puxado pelo mão de Steve, eu via como o seu rosto parecia levemente avermelhado.

Estava incomodado? Era tímido, mas eu podia ver além de seus olhos, que talvez ele podia estar nos xingando por isto. Eu podia até não ir a aturá-lo, mas eu não podia deixar de sorrir para ele, se talvez ele se sentisse melhor com aquilo, e não sabia por quê fiz aquilo. Mas o sorriso se desfez, quando ele lançou a mim um olhar hostíl, ele não disfarçava o quanto ele podia estar me detestanto. Desejaria ter o mandado o mesmo olhar.

Foi no parque mais antigo da cidade, que era muito velho mesmo para os anos 90, era bem bonito, retrô. Mas ainda era aberto, para que os adolescentes pudessem ver aquilo como se fosse um muséu de arte, algo que a gente não fazia. Na verdade, o Steve deu a ideia de que a gente subisse nos brinquedos.

"Gente, isto vai ser perigoso!!" Digo, e todo mundo (menos o Cole) riram de mim.

"Lá vai o velho Cole, você pode ir no carrossel se tiver com medo, mas a gente vai ir nos mais perigosos." Disse o Steve, levando a Betty com ele, para o bate-bate. E a Tiffany correu para o lago do amor.

Eu estava suspirando, enquanto ia me preparar para dar as costas para ir embora, antes que sobrasse para mim. Os meus dedos tinham se agarrado aos dedos do Cole, eu me esqueci de que foi naquele foi o terceiro sinal, de que eu queria tocar mais ele. Eu senti aquela corrente fria de novo, mas antes mesmo que o silêncio ficasse constrangedor, eu o puxei para frente. Com uma desculpa.

"Vamos para a barraca de arco-e-flecha." Foi a pior ideia que eu poderia ter tido, a barraca era tão longe. Que eu tive que ficar ali de mãos dadas com ele, até a hora que chegássemos lá e o sentimento podia ter corrido até mim uma segunda vez.

Eu não quero que ele pensasse que eu queria o agradar naquele tipo de "encontro".

"Eii, Cole você tá fazendo errado." Ele disse a mim, enquanto eu segurava um arco, apontado a uma seta.

"Então como eu faço certo, Cole?" Eu tinha que ter revirado os olhos?

"Tenta fazer igual a mim." Ele parecia estar fazendo mais firme do que eu, e foi quando eu desisti quando ele acertou muito bem a flecha no ponto vermelho.

"Eu não consigo."

"Ok, eu lhe ajudo." Eu me lembro do frio, que eu tive quando ele segurou as minhas mãos, e guiou o ângulo que eu deveria usar. A sua pele próxima da minha, sua respiração, fariam-me sonhar o resto do dia.

"Viu?" A flecha estava no ponto mais certo.

"Vi." Eu não podia dizer mais nada, pois minha voz sairia trêmula demais. Mas eu não sei o que o fez encaixar os seus dedos aos meus, e me abrir um sorriso, quando eu olhei a ele.

"Vamos para a roda-gigante?" Ele me pergunta, como se esperasse um sim.

"Vai ser seguro?" Eu disse, esperando um sim, mas a resposta que ele me deu foi melhor.

"Eu não te deixaria cair, confia em mim."