Capítulo 43.

2.7K 166 66
                                    

10/10 😭😭

POV Bianca Andrade

3 dias.

Hoje completava 3 dias desde que Rafaella e eu havíamos nos casado.

3 dias que ela havia deixado de ser minha noiva para se tornar minha esposa.

Na noite da véspera de Natal ficamos em nossa festa de casamento até o último convidado ir embora.

Fomos para o apartamento de Rafaella com o carro lotado de presentes, que foram gentilmente abertos na tarde seguinte.

Passamos a noite juntas, indo dormir apenas quando o sol já havia se instalado no céu do Rio de Janeiro.

Deixamos o apartamento organizado para quando retornássemos da nossa lua de mel e seguimos de táxi até o Galeão, onde o avião nos aguardava com destino à cidade do amor.

Paris.

A escolha do destino foi muito fácil.

Nos baseamos em nosso mapa de lugares para conhecer antes de morrer.

Para não ter preferências e garantir que a aventura da viagem seria ainda maior, decidimos numerar cada destino, colocando-os dentro de uma caixinha, de onde retiramos um número, que revelou para onde iríamos.

E então fomos...

27 de dezembro de 2021, Paris, França - 03:40 P.M.

Fazia aproximadamente duas horas e meia desde a nossa chegada até a terra dos apaixonados.

Rafaella e eu resolvemos não poupar nossas economias, e escolhemos a cobertura do hotel para ficarmos hospedadas.

Já havíamos desfeito as malas, arrumando nossas coisas nas gavetas vazias do quarto e armários do banheiro.

Eu estava jogada na cama fofa recheada de cobertas e travesseiros, fitando o teto decorado com arabescos dourados enquanto sorria feito boba, não acreditando que estava do outro lado do oceano ao lado da mulher que tanto amava.

Baby, eu estava falando com um rapaz no saguão e ele me disse que em 30 minutos sairá um mini-ônibus de frente do hotel para a Torre Eiffel. O que você acha de irmos? — Rafaella falou animada ao entrar no quarto.

Sentei-me na cama e a olhei, vendo-a desenrolar o cachecol de seu pescoço, deixando-o atrás da porta.

Sorri genuinamente ao vê-la despir-se lentamente, camada por camada de roupa, até estar apenas com uma camiseta de manga comprida.

— Vem cá. — chamei-a batendo em minha coxas.

Ela riu e prontamente caminhou até a cama, subindo em cima do colchão para logo em seguida ajeitar-se sobre minhas pernas.

Levei minhas mãos até seu quadril e comecei a fazer carinho ali.

— Você não respondeu a minha pergunta. — ela cerrou o olhar pra mim.

— Eu acho que é uma ótima ideia, amor. — inclinei meu rosto até encontrar a lateral de seu pescoço, onde comecei a distribuir alguns beijos.

— Bi... — sua voz falhou.

Hm? — murmurei sem deixar de beijar sua pele.

— Se continuarmos nesse ritmo nós vamos perder o ônibus. — ela arfou ao sentir meus dentes mordiscando seu pescoço.

— Não se formos rápidas. — sussurrei.

— Você não presta, Bianca. — ela falou, empurrando meu corpo contra o colchão e deitando por cima de mim.

A CHUVAOnde histórias criam vida. Descubra agora