Capítulo 25.

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POV Bianca Andrade

Na manhã seguinte, Marcela e eu combinamos de nos encontrar no estúdio para podermos renderizar e dar o tratamento adequado para as fotos tiradas no evento de sexta-feira.

O plano era finalizar tudo antes da noite chegar, mesmo que para isso tivéssemos que ficar presas em frente aos computadores por horas e horas.

Queríamos enviar as fotos para Rafaella o mais rápido possível.

No momento, eu estava sentada em um dos bancos próximo ao balcão de atendimento da cafeteria dos meus pais enquanto esperava pelo meu pedido.

Resolvi fazer uma pequena parada para comprar café da manhã para mim e para Marcela. Tinha certeza que ela acordaria atrasada e sairia correndo de casa, então resolvi poupá-la de ter trabalho para arrumar algo para comer.

Senti meu celular vibrando em meu bolso e rapidamente o peguei, atendendo a chamada ao ver o apelido de Marcela no visor.

— Bom dia, bela adormecida! — falei.

— Bia, eu perdi a hora, me desculpe! Estou terminando de me arrumar e já saio de casa para te encontrar.

Eu já sabia.

— Não se preocupe, Ma. Estou na cafeteria comprando nosso café da manhã. Vá direto para o estúdio, nos encontramos lá. — falei batendo os dedos da mão contra a madeira do balcão.

— Você é a melhor amiga do mundo, Bianca. Eu te amo! — ela respondeu ofegante.

— Eu também te amo. Até daqui a pouco! — respondi e encerrei a chamada.

Assim que coloquei o celular sobre o balcão, avistei minha mãe vindo até mim com meu pedido em mãos.

— Dois cappuccinos bem quentinhos, dois pães de queijo e dois pedacinhos de torta de limão. Por conta da casa. — ela sussurrou a última frase.

— Obrigada, mamai! Você é a melhor do mundo! — falei inclinando-me sobre o balcão e abraçando-a.

Ela deixou um beijinho em minha bochecha e voltou a limpar o balcão.

— Está indo para a loja de vestidos? — ela perguntou.

— Hoje não. Estou indo para o estúdio me encontrar com Marcela. Temos que resolver umas coisas. — respondi pegando o suporte dos copos e os saquinhos com as comidas.

— E até que horas você acha que consegue resolver suas coisas, filha?

— Não sei, mas espero estar com tudo resolvido até o final da tarde. Por quê?

— Seu pai e eu queríamos fazer um jantar mais tarde. Como nos velhos tempos. — ela sorriu.

— Iris também vai estar presente? — perguntei.

— Vai sim. Acho que a Flavina também vai estar presente. Essas duas são como unha e carne, não se desgrudam nunca! — mamãe riu.

— Elas são mesmo. — sorri. — Fico feliz que Iris tenha encontrado alguém que a faz tão bem.

— Eu também! Fazia tempo que não a via tão feliz com uma amizade.

— Sim... — suspirei.

— Por que não convida o Bruno para jantar conosco? — ela perguntou animada.

Droga.

— Ele não está na cidade. — menti.

— Viagem a trabalho de novo?

— Pois é... — respondi desviando o olhar.

A CHUVAOnde histórias criam vida. Descubra agora