Meu nome......

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A praia à noite está tranquila e calma, com os suaves sons das ondas agitadas e a brisa fria do mar.

Com uma fogueira por perto para se esquentar, o português observa a vista da água, sentado com as costas em uma árvore, ele se mexe um pouco, talvez não tão confortável, suspirando antes de olhar para o lado onde o pequeno garoto estar dormindo tranquilamente.

O português somente ascendeu a fogueira rapidamente quando anoiteceu e então o garoto se aproximou e acabou pegando no sono com o clima, agora dormindo como um anjinho perto do homem a quem ele quase matou. O português ainda olhando para ele tira uma espécie de paletó antigo e o cobre devagar.

("Isso foi realmente estranho!")
Ele pensa ignorando o frio se lembrando de quando o garoto quase o acertou com a flecha.

("Suponhando que não tenha mais ninguém por aqui, é realmente muito estranho ele ter me atacado sem eu nem ao menos eu me aproximar..... Ele não parecia curioso com a chegada de um estranho, mas sim assustado..... Talvez eu não tenha sido o primeiro aparecer aqui......")
Ele olha para o mar pensativo.

("Quem poderia ter aparecido??......Eu tenho certeza que o garoto poderia me dizer, mas primeiro preciso fazer ele fala a minha língua...... É eu já tenho uma ideia de como.....")
O português então suspira se deitando encostado na árvore.

("Vou resolver isso amanhã, logo cedo, não posso ficar mas uma noite ao relento nesse lugar, seria bom levar ele para minha casa amanhã!")
Ele pensa abaixando um pouco o seu chapéu sobre os olhos enquanto a noite passa calmamente.

Com o nascer do dia o garoto acorda devagar meio sonolento, ele sentiu que essa noite ele dormiu tranquilo como se a on estivesse ao seu lado. O garoto então se mexe um pouco e sente o tecido macio na sua pele, fazendo ele finalmente se sentar devaga, examinando o pano.

"Você gostou do tecido?"
Uma voz fala fazendo garoto se assusta um pouco levantando a cabeça para ver, o tal do Portugal, em pé na frente dele.

"O que foi?? Está com medo de mim de novo? Hum... Engraçado, de noite você não ficou com medo de mim quando eu assendir a fogueira!"
Ele fala dando uma risadinha, o garoto apesar de não entender as palavras, sente o deboche e fecha a cara para ele.

"Nossa, você entendeu a ironia mesmo sem saber as palavras, estou impressionado...... Mas isso ainda não é o suficiente não pretendo ficar me comunicando desse jeito, então espere aqui, eu já volto!"
Ele fala caminhando para longe enquanto o garoto percebe o seu movimento e se levanta trás dele.

"Não, não, é pra você fica entendeu!!"
Ele fala tentando se comunicar com o garoto que somente olha para o tecido que ele ainda estar segurando.

"Huum..... Ótima ideia!!"
O homem fala se abaixando na frente do garoto pegando o seu paletó e colocando ao redor dos braços da criança, o menino quase se assusta com a aproximação, mas o português apenas age gentilmente o deixando mais tranquilo enquanto ele fecha os botões.

Ao terminar, ele olha para o garoto com os braços escondidos dentro das mangas, com o tecido cobrindo quase todo seu corpo até os joelhos.

"Bom, obviamente ficou muito grande em você mas acho que vai servir para você não ficar quase despido por aí!Enfim, eu já volto.....!"
Ele fala se levantando e indo para longe, o garoto apenas fica parado observando o homem ir embora.

("Que cara estranho!")
Ele pensa antes de se sentar no chão esperando, passando um tempo até ouvir um som familiar chamando a sua atenção.

"Aarh!! Aaarh!! Intruso! Intruso!"
A arara grita enquanto se aproxima pousando em um galho perto do garoto.

Uma história do passado!!Onde histórias criam vida. Descubra agora