"Papai isso é tão legal, a gente devia passear mais vezes!!"
O Brasil fala animado, ele olha para tudo como se estivesse admirado, sentado no banco de couro ao lado do português que não sabe como reagir, ele não esperava que ele ficasse tão agitado com isso. Se levantando com dificuldade, o Brasil se aproxima da janela, observando a frente, os cascos dos cavalos que levam a diligência onde eles estão.(Diligência é um tipo de carruagem de quatro rodas....)
Do lado de fora, os trotes dos cavalos fazem um barulho ecoante enquanto batem os cacos no chão claro de pedras, que cercam todo o enorme lugar cheio de sobrados antigos, onde ocorre uma pequena movimentação de pessoas.
"Brasil!!"
O português fala chamando a atenção dele."Só vamos passear de novo se você colocar a cabeça para dentro, agora mesmo!!"
O português fala irritado com toda essa movimentação, apenas olhando para frente, ele evita olha para o Brasil que olha para ele confuso.O pequeno garoto então apenas se senta ao lado dele, um pouco afastado, ele abaixa a cabeça, sem entender o que fez de errado enquanto o português olha para ele antes de suspira.
"Ah...tudo bem Brasil, me desculpe por ter falado assim com você.."
O português fala estendendo uma das mãos e acariciando a cabeça do Brasil devaga."Você tá bravo?"
O Brasil pergunta com uma voz baixinha se aproximando dele."Não filhote, eu só.... só estou um pouco estressado!"
Ele fala calmamente olhando para a janela."Você tem certeza que não está bravo papai?"
O Brasil pergunta inocentemente fazendo o português rir."Não, não estou!!"
O português responde com um sorriso colocando a mão na cabeça dele."É que você parecia está com uma cara de bravo!"
"....Eeee...Já disse que não estou!"
O português fala tentando segura o sorriso, começando a se sentir desconfortável em ter que se explicar."Você tem certe....."
O Brasil tenta pergunta antes de ser interrompido."Olha só chegamos!!!"
O português fala interrompendo o Brasil com um sorriso enorme no rosto apontando para a janela.Ele então olha para a abertura, vendo o tal lugar enorme, maior do que as outras casas, o lugar possui três andares com várias janelas escuras na estrutura simétrica das paredes beges.
Enquanto o Brasil observa, o português apenas abre a porta da diligência e os dois decem juntos, com o português segurando o pequeno Brasil enquanto caminha calmamente para a entrada do lugar. Ele sobe as escadas, enquanto o Brasil admira à entrada, antes de começar a se sentir meio cansado, deitando a cabeça no ombro do português, ele tenta evitar um enjoou repentino, se sentindo desconfortável ele começa a suar de novo.
"Vai ficar tudo bem filhote! Você vai ficar melhor rapidinho!"
O português fala percebendo a falta de movimento, tentando animar o garoto que está confortando a cabeça na sua camisa branca e macia.Há uma grande entrada com duas portas de madeira que o português apenas empurra calmamente enquanto entra no lugar.
Apesar de enorme o lugar parece vazio, não há sinal de ninguém lá dentro, apenas camas finas espalhadas e algumas cadeiras reunidas próximas as paredes.
O português apenas continua andando, ele parece ignora isso enquanto se aproximar de um balcão, com um vidro grande e escuro na frente. Ao se aproximar ele fala com uma pessoa atrás do vidro.
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Uma história do passado!!
DiversosA floresta pode ser assustadora as vezes, porém o pequeno Brasil nunca esteve sozinho, ele sempre contou com quem o ajudasse no início de tudo, mas a chegada dos ventos da mudança distorcem a sua realidade, o deixando à mercê das dúvidas do desconhe...