O óbvio

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_Capítulo 21_

Cio: O óbvio.

Naquele fim de semana o casal se recusou a ir trabalhar, sabiam bem que tinham que ficar e apoiar tanto seus filhos quanto seus genros, eles prestaram um b.o na delegacia, os policiais não pareciam muito interessados em mexer com a família Uchiha, mas visto o casal que lhes pediam isto eles reconsideraram, a Kushina exigiu a eles para tirarem a matriarca da casa e que levassem um dos filhos dela para explicar-lhe tudo, o Sasuke se ofereceu tendo em vista que o seu irmão já tinha feito demais por aquela família.

- Podemos ir essa noite? – Um dos policiais perguntou ao Sasuke.

- Sim. – O moreno respondeu com um aceno de cabeça.

Seus sogros depositaram cada uma de suas mãos em um dos ombros do garoto, o apoiando, ele os olhou e deu um meio sorriso. Estava nervoso, mas era plausível olhando sua situação, ele se retirou da delegacia e foi até a calçada, tirou um cigarro do bolso da calça e o acendeu com um isqueiro que guardava no mesmo local. Tragou, inspirou e soltou, ouviu uma tosse fina e olhou para o lado, já estava ficando frequente a aparição do Uzumaki enquanto fumava.

- Oi. – Falou levando o cigarro novamente a boca e ignorando as demais tosses do loiro.

- Como você está se sentindo? – Questionou escorando-se na mesma parede que ele e cruzando seus braços.

- O que você acha? – Mostrou o cigarro que fumava quando ficava nervoso. – Terei que enfrentar o meu pai, seria mais fácil se eu apenas deixasse tudo com a polícia, mas minha mãe não entenderia nada e dificultaria o trabalho dos agentes da lei. – Suspirou, a Mikoto era cadelinha do Fugaku e não era de um jeito bom, fofo ou romântico, ela apenas abaixava a cabeça e fazia tudo o que aquele babaca mandava.

- Vai ficar tudo bem, você vai conseguir, é uma das pessoas mais espertas que eu conheço e a que sempre teve a mente aberta. – O Naruto comentou com um sorriso fofo em seus lábios rosados. Isso reconfortou e deixou o coração do Uchiha quentinho.

Este jogou o cigarro no chão, pisou no mesmo para apaga-lo e abraçou o ômega com força, mas não ao ponto de machucá-lo. – Desde que eu fique com você e com o Itachi, aí sim vai ficar tudo bem. – Sussurrou no ouvido do menor o soltando e vendo-o corar, era uma das vistas mais bonitas.

- Vamos, garotos. – A Kushina os chamou enquanto descia as escadas da delegacia com o seu marido.

Eles seguiram o casal de mãos dadas até o carro vermelho do Minato, adentraram e seguiram de volta até o condomínio. A perna do moreno balançava incansavelmente enquanto o mesmo fitava o lado de fora da janela, o ômega tentava lhe acalmar com um carinho nos cabelos lisos e pretinhos, ele amava seus carinhos, mas de nada estava adiantando naquela hora.

- - -

À noite, no mesmo bar, o Gaara aguardava enquanto bebia um drink e olhava o moreno tocar, se impressionava como não importava o quão alto a vocalista cantasse ou o quão bem as outras integrantes tocassem, ele só conseguia ouvir a bateria. Demorou mais uma hora e assim o Menma foi liberado, ele se despediu das garotas da banda apenas com um aceno e um “até amanhã” e logo sentou-se no balcão onde o ruivo se encontrava.

- Gosto de ouvi-lo tocar. – O Akasuna comentou com um sorriso no rosto enquanto bebericava de sua bebida alcoólica.

- Obrigado... – O Uzumaki respondeu baixinho, virou-se para o balcão e chamou o barman. – Um mioji, por favor. – O rapaz assentiu com um sorriso e foi fazer. – Vou te encontrar aqui todas as vezes que vier tocar? – Questionou olhando para o alfa de soslaio, o mesmo lhe encarava, sem vergonha.

Rosa bebê e vermelho escarlate (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora