O monge

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Nem mesmo a neve pode refletir a pureza da alma humana.
O frio inverno leva o monge a reflexão.
Ele medita, acredita, em uma nova união.
A união de um só povo, um povo que se ama.

O coração do monge já bate lentamente.
Impossivel saber se é pela idade ou pelo frio do ambiente.
Todavia, ele respira, e seu sussuro será ouvido por mil anos.
Levado pelo vento entre as matas, pelas ondas entre os oceanos.

A tempestade vem forte, alguns correm em busca de abrigo.
O monge, ainda assim, reluta, ele já não teme o perigo.
Aprendeu com o tempo que por pior que seja a tempestade.
Quando menos se espera, surge o Sol, com raios de liberdade.

As gotas de chuva já banham seu rosto.
Os trovões, mesmo longe, se fazem ouvir.
Mas o monge, ah, este não deixa seu posto.
Raro monge, mesmo longe, ainda faz seu povo sorrir. 

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