Amores platônicos

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Os olhos dele fitaram os dela.
Ele sabia que era amor.
Os olhos dela fitaram os dele
Sem medo, sem temor.

Ambos ali, torcendo para que o tempo desse uma trégua.
Para que aquele momento durasse bem mais que mil eras.
Apenas os dois, que ao toque dos lábios se tornavam um
Apenas os dois, vivendo um amor cada vez mais incomum.

Os sonhos já não eram melhores que a realidade,
pois ali deveras, existia amor de verdade.
O abraço era o porto seguro que o outro sempre pedia,
Para se esquecer dos mares revoltos do dia-a-dia.

Até que a porta se fechou, como um despertador.
O trem partiu, sem nenhuma emoção.
Eles ainda torcem para outro encontro acalentador,
Torcem por isso sempre que viajam por aquela estação...

Poesias para sorrirOnde histórias criam vida. Descubra agora