O Estopim

116 18 1
                                    


Sky

Na cozinha eu preparava algo para o nosso café da manhã usando apenas meu hobbie de seda vinho. Pude ver Tony descendo as escada vindo na minha direção posicionando-se atrás de mim me abraçando de um jeito malicioso beijando meu pescoço.

— Tony! Vou me queimar! — Disse rindo o empurrando com os quadris.

— Ontem a noite você não reclamou. — Riu mordendo a minha orelha.

Mesmo rindo usei meus poderes para afastá-lo praticamente deslizando que para um pouco longe.

— Tudo bem. — Deu-se por vencido voltando ao meu lado, mas apenas ficando encostado no balcão. — Quando a pirralha volta?

Parei de mexer os ovos o olhando tão séria que senti meus olhos mudarem de cor.

— Quer dizer, a Callie. — Corrigiu-se.

— Acho que pela tarde, não me disse exatamente a hora.

— Hmm, interessante... — Novamente ele veio parar atrás de mim, mas apenas abraçando pela cintura. — A Torre toda só pra gente?

— O que tem em mente Stark?

— Lembra de quando fizemos amor no laboratório? — Perguntou beijando minha nuca.

— Lembro dos béquers que quebramos por causa disso. — Respondi fazendo ambos rirem.

— Estou doido para te ter naquele piano de novo...

Cada pelo do meu corpo arrepiou-se com sua palavras e sua respiração quente batendo em minha nuca.

Senti uma de suas mãos deslizarem pelo fino tecido do hobbie até adentrar pela fenda tocando meu seio nu, o apalpando levemente...

— MÃE! MÃE! — Ouvi Callie gritar por mim.

— Aqui querida! — Respondi tirando a mão do Tony do meu seio e arrumando o hobbie.

Não demorou muito para que ela e Peter entrassem na cozinha, assim que a vi a primeira coisa que percebi foram os hematomas arroxeados em sua pele.

Instantaneamente olhei para Peter procurando em sua mente o que ele havia feito.

" — Eu a machuquei...

— Foi a melhor noite da minha vida. — Callie sorria para ele."

Não quis mais ler seus pensamentos, pois já até sabia o que veria, mas ao menos tranquilizei meu coração ao saber que estava tudo bem. Mas mesmo assim havia algum em seus rostos.

— O que houve? — Perguntou Tony antes que eu perguntasse.

— Esse chip. — Callie tocou a nuca. — Não está funcionando.

— Como assim? O que houve? — Olhei para eles esperando por uma resposta.

— Eu e a Callie estávamos juntos... Tipo muito juntos... — Nesse instante ambos ficaram corados, eu e Tony nos entreolharmos sabendo perfeitamente o que eles estavam fazendo. — Estava tudo bem, mas quando a Callie abriu os olhos eles estavam de outra cor... Pareciam pegar fogo.

— O chip não saiu? — Me aproximei dela conferindo o chip em sua nuca.

— Não, e a luz da pulseira estava verde. — Disse Callie.

— Não parece estar danificado... — Sussurrei levando meu polegar a boca não entendendo o porque do acontecido.

Tony percebendo aproximou-se tocando meu ombro.

Fênix: O Despertar Onde histórias criam vida. Descubra agora