XXIV ✓

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• música para 6 chorarem neah KKKKK só que não coloquei porque sim se quiserem ouvir ta ai 🤭•

Millie

Estávamos dançando, eu e Finn a música lenta estava quase terminando, eu não queria saber de mais nada, eu só conseguia ver nós dois em minha mente.

— Millie, eu preciso de falar com você... — disse ele com um tom nervoso talvez.

— Deixa só a música terminar, tá bom? — disse ainda abraçada a ele.

Depois de algum tempo, a música termina, ele me leva para a parte de trás do ginásio, onde ninguém nos veria ou ouviria.

— Pode falar — falei sorrindo, escorada na parede de tijolo atrás de mim enquanto ele estava à minha frente.

— Bom, er... — ele começa olhando para baixo brincando com seus dedos indicadores. — O que eu queria... ah, merda — falou, xingando o nada, eu acho.

Levanto sua cabeça devagar com o meu indicador em seu queixo para ele olhar para mim. Ele levanta o seu olhar.

— Relaxa, tá tudo bem — falei sorrindo — respira fundo e fala.

— É que isso é algo muito complicado... — eu pego em suas mãos.

— Confie em mim, eu não vou ficar chateada!

— Sei que não, mas... eu não sei. — ele fala abaixando a cabeça, mas a levanta logo depois. — Tá, vou começar de outra forma.

— Tá, pode falar!

— Sabe, há uns meses que escondo isso.

— Ai, já vem merda! — falei rindo para ele descontrair, ele estava muito nervoso.

— Lembra daquele dia em que recebemos os resultados dos exames médicos? — assinto — e que eu até tive um ataque de ansiedade no momento?

— Sim, mas onde você quer chegar? — pergunto confusa.

— Millie, eu — ele suspira — tenho uma doença, Mills...

— Que doença, Finnie? Acho que não deve ser assim tão grave, a gente pode resolver e — ele me interrompe.

— Tenho cardiopatia, uma doença de coração fatal, que não tem cura — nesse momento meu mundo desaba. É impossível que eu esteja perdendo o garoto que eu mais amo, o garoto que me faz feliz todo o dia — E eu estou muito perto da morte... — meus olhos encheram-se de água no momento. Os fechei e logo as minhas lágrimas caíram sobre meu rosto.

— Quanto tempo te resta? — perguntei já chorando.

— Como agora estamos em janeiro, então é mais ou menos um mês... — eu o olhei preocupada, como lhe restava tão pouco tempo e por quê? Por que ele? Quando ele for embora, eu não terei mais razões para estar aqui. Ele é a pessoa que me mantém bem todos os dias, eu não o podia perder tão cedo, não podia.

— Um mês? — ele assente, olhando para baixo.

— Desculpa, Mills... Sei que prometi nunca mais te deixar, eu sei, mas eu não sabia do que estava me acontecendo, Mills, eu não sabia! — ele falou já chorando e eu o abraço.

— Tá tudo bem, a culpa não é sua, na verdade, a culpa não é de ninguém, tá bom? — colo nossas testas ainda com meus braços por volta de seu corpo e também tinha os seus braços por volta da minha cintura.

— Eu não queria te perder, Mills!

— Eu também não, mas agora prometo fazer tudo o que você quer fazer esse mês que te resta inesquecível! E nem pensa que a gente vai ficar um mês inteiro fechado no quarto! — ele revira os olhos. — A gente também vai estar com nossos amigos e fazer coisas legais já que agora estamos de férias, tá? — ele assente.

𝐣𝐮𝐬𝐭 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐲𝐨𝐮 - 𝐟𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞 (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora