Capítulo [3]

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Uma semana havia se passado desde a tentativa frustrada da Chou, de aceitar algum tipo de diálogo com a mãe. A mulher era difícil de lidar até de longe, por isso, a taiwanesa evitou até mesmo atender as suas ligações.

A senhora Chou insistiu durantes três dias, eram dezenas de chamadas perdidas e mensagens no correio de voz, que Tzuyu apagava sem as ouvir. 

Mas isso não quer dizer que Yeni resolveu finalmente deixar a filha viver a vida dela em paz. Não. Ela tinha outros meios de conseguir infernizar a vida de Tzuyu. 

Enquanto ela organizava a mercadoria recém recebida do fornecedor, no estoque, ouviu seu celular tocando. Tzuyu revirou os olhos mentalmente, na certa estava imaginando que seria a sua mãe, estava pronta para rejeitar, quando viu o nome de Lay na tela. 

Olá, Tzuyu, como você está? — O homem inquiriu. — Nunca mais conversamos.

— Uh... Eu estou bem... — Respondeu e ficou calada por um tempo. Estava ocupada naquele momento e não poderia conversar, aceitou a ligação apenas por consideração à ele. Este que ficou calado apenas esperando sua retribuição, Tzuyu percebeu e perguntou após um pigarro. — E você?

Você está ocupada? Eu posso ligar depois...

— Não, pode falar.

Estive conversando com sua mãe, ela me contou sobre o que aconteceu. Eu quero que saiba Tzuyu, que eu estou muito orgulhoso de você, e que estou do seu lado. 

— Obrigado Lay. De verdade. Eu...

— Batendo papo no meio do expediente? — Dahyun apareceu cruzando os braços diante de Tzuyu, que a fitava com o celular na orelha. — Volte a fazer o seu serviço, não te pagamos pra ficar a toa! 

A morena assentiu vendo a Kim se retirar do local. Do outro lado da linha, Lay acabou escutando a bronca que Tzuyu recebeu.

Estou te atrapalhando, nossa, me desculpa! Nós podemos conversar depois, não tem problema...

— Não precisa se desculpar, eu que aceitei a ligação. — Tzuyu o tranquilizou. — Eu te ligo depois.

Não, melhor nos falarmos pessoalmente. Que tal?

— Claro, depois do meu trabalho.

Me passa o endereço por mensagem, eu posso passar por aí e te pegar.

— Não há necessidade, eu te encontro naquela cafeteria que costumávamos ir quando éramos mais jovens.

Mas você está sem carro, eu posso te buscar...

— Vejo que realmente conversou sobre tudo com minha mãe.

Sim, ela me contou... Mas e então?

— Às três, no lugar de sempre. — Determinou, encerrando a ligação segundos depois.

Quando voltou para trás do balcão, para ajudar a japonesa de mechas rosadas, encontrou a garota babando novamente pela tal Somi. A loira mal notava Sana alí, estava falando com alguém pelo celular, e pela sua expressão, não estava recebendo uma boa notícia.

Dahyun se aproximou da Jeon e Momo apenas observava de longe. Sana, desejou ser uma mosquinha para sabe o que as duas estavam conversando. Estava de fato, preocupada com Somi.

— Você não para de olhar pra aquela loira. — Tzuyu comentou enquanto limpava a vidraça. — Você gosta dela ou algo do tipo?

— Sim. Eu gosto muito. — Respondeu com um sorriso abobalhado.

A Garota de Cabelo Rosa - SaTzuOnde histórias criam vida. Descubra agora