A movimentação na confeitaria não diminuía, tamanho era o sucesso que os bolos feitos por Emi e Sana faziam. Certamente, a matriarca da família Minatozaki nunca teria imaginado que suas receitas hoje em dia, dariam um valor lucrativo tão alto.
Com a expansão feita na cozinha recentemente, a necessidade de contratar mais funcionários gritou, e claro, Tzuyu já estava resolvendo isso. Logo depois, ela se reuniu para acertar os últimos detalhes da compra de um local em outra cidade, para abrir uma nova franquia.
Estava com a vida bastante corrida, mas não deixou de ir as suas consultas com a psiquiatria, sendo acompanhada por Sana em todas elas.
Sua vida só não estava melhor por ter sido obrigada a noivar-se com Lay. É claro, foi uma escolha sua, mas na hora do desespero quando a mente não pensa, o corpo padece logo depois.
Em uma tarde no meio da semana, a confeitaria foi deixada inteiramente na responsabilidade de Sana, pois Tzuyu se ofereceu a ajudar Emi em buscar o Sr. Minatozaki no hospital.
Finalmente depois de algumas semanas se recuperando do pós-operatório, o homem finalmente pôde voltar ao seu lar.
— Que chatice. — Dahyun comentou. Ela estava sentada ao lado da japonesa, debruçada sobre o balcão, com o queixo apoiado na palma da mão e um olhar entediado. — Que horas fecha, mesmo?
— Às vinte e uma. — Sana respondeu sem levantar a cabeça. Estava muito atenta ao seu joguinho de palavras cruzadas. — Qual nome que dá à um conjunto de abelhas com a letra e?
— Enxame?
— E.n.x.a.m.e... — Foi dizendo conforme escrevia cada letra. — Isso! Obrigada.
Aquele foi o pico de emoção que a mais velha teve naquele dia, até o presente momento. Primeiro, o expediente enfadonho na sorveteria e agora a tarde, a maçante espera até que Sana pudesse fechar a confeitaria, para elas irem à última sessão do cinema.
Um homem jovem entrou na confeitaria desacompanhado. Ele olhava ao redor como se estivesse procurando por alguma coisa ou alguém. Sana estava alheia à ele enquanto prestava atenção somente ao joguinho. Quando teve o ombro levemente empurrado por Dahyun, ela franziu o cenho e ergueu a cabeça.
— Que foi?
— Aquele homem parece estar perdido. — Afirmou, apontando para o rapaz com um movimento de cabeça.
Quando Sana olhou na direção indicada, quase sentiu o chão se abrindo para engoli-la. Ela o reconheceu de imediato, como o rapaz arrogante que participou do jantar na casa dos pais de Tzuyu.
Assim que Lay lhe viu, ela não teve tempo para explicar à Dahyun de quem se tratava aquela pessoa. Ele caminhou ligeiro até chegar justamente a onde a japonesa estava.
— Onde está Tzuyu? — Ele perguntou calmo, mas com o nariz erguido.
— Saiu. — Sana respondeu simples.
— E pra onde ela foi?
— Resolver um assunto particular.
O homem suspirou visivelmente tentando conter sua irritação.
— Olha só menina, eu não tenho tempo para isso. Está vendo isso aqui? — Ele ergueu em sua mão esquerda uma caixa preta de veludo, aberta, mostrando o conteúdo e exibindo um anel exuberante de diamante dentro dela. — É Lorraine Schwartz. — Exibiu-se, dando uma risadinha. — Daqui uns dias Tzuyu estará usando. Somos noivos, não temos segredos.
Se fosse possível o queixo de Dahyun estaria no chão. Ela rapidamente compreendeu a situação, e olhou para a japonesa que, inabalável, enfrentava o homem e seu olhar peçonhento.
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A Garota de Cabelo Rosa - SaTzu
Fanfic[Finalizada] 🍦 Chou Tzuyu, foi demitida após trabalhar para uma empresa durante 10 anos. O motivo: suas frequentes crises de TEI (Transtorno Explosivo Intermitente) uma desordem comportamental caracterizada por explosões de raiva e violência. Tent...