Capítulo [13]

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A movimentação na confeitaria não diminuía, tamanho era o sucesso que os bolos feitos por Emi e Sana faziam. Certamente, a matriarca da família Minatozaki nunca teria imaginado que suas receitas hoje em dia, dariam um valor lucrativo tão alto.

Com a expansão feita na cozinha recentemente, a necessidade de contratar mais funcionários gritou, e claro, Tzuyu já estava resolvendo isso. Logo depois, ela se reuniu para acertar os últimos detalhes da compra de um local em outra cidade, para abrir uma nova franquia.

Estava com a vida bastante corrida, mas não deixou de ir as suas consultas com a psiquiatria, sendo acompanhada por Sana em todas elas.

Sua vida só não estava melhor por ter sido obrigada a noivar-se com Lay. É claro, foi uma escolha sua, mas na hora do desespero quando a mente não pensa, o corpo padece logo depois.

Em uma tarde no meio da semana, a confeitaria foi deixada inteiramente na responsabilidade de Sana, pois Tzuyu se ofereceu a ajudar Emi em buscar o Sr. Minatozaki no hospital.

Finalmente depois de algumas semanas se recuperando do pós-operatório, o homem finalmente pôde voltar ao seu lar.

— Que chatice. — Dahyun comentou. Ela estava sentada ao lado da japonesa, debruçada sobre o balcão, com o queixo apoiado na palma da mão e um olhar entediado. — Que horas fecha, mesmo?

— Às vinte e uma. — Sana respondeu sem levantar a cabeça. Estava muito atenta ao seu joguinho de palavras cruzadas. — Qual nome que dá à um conjunto de abelhas com a letra e?

— Enxame?

— E.n.x.a.m.e... — Foi dizendo conforme escrevia cada letra. — Isso! Obrigada.

Aquele foi o pico de emoção que a mais velha teve naquele dia, até o presente momento. Primeiro, o expediente enfadonho na sorveteria e agora a tarde, a maçante espera até que Sana pudesse fechar a confeitaria, para elas irem à última sessão do cinema.

Um homem jovem entrou na confeitaria desacompanhado. Ele olhava ao redor como se estivesse procurando por alguma coisa ou alguém. Sana estava alheia à ele enquanto prestava atenção somente ao joguinho. Quando teve o ombro levemente empurrado por Dahyun, ela franziu o cenho e ergueu a cabeça.

— Que foi?

— Aquele homem parece estar perdido. — Afirmou, apontando para o rapaz com um movimento de cabeça.

Quando Sana olhou na direção indicada, quase sentiu o chão se abrindo para engoli-la. Ela o reconheceu de imediato, como o rapaz arrogante que participou do jantar na casa dos pais de Tzuyu.

Assim que Lay lhe viu, ela não teve tempo para explicar à Dahyun de quem se tratava aquela pessoa. Ele caminhou ligeiro até chegar justamente a onde a japonesa estava.

— Onde está Tzuyu? — Ele perguntou calmo, mas com o nariz erguido.

— Saiu. — Sana respondeu simples.

— E pra onde ela foi?

— Resolver um assunto particular.

O homem suspirou visivelmente tentando conter sua irritação.

— Olha só menina, eu não tenho tempo para isso. Está vendo isso aqui? — Ele ergueu em sua mão esquerda uma caixa preta de veludo, aberta, mostrando o conteúdo e exibindo um anel exuberante de diamante dentro dela. — É Lorraine Schwartz. — Exibiu-se, dando uma risadinha. — Daqui uns dias Tzuyu estará usando. Somos noivos, não temos segredos.

Se fosse possível o queixo de Dahyun estaria no chão. Ela rapidamente compreendeu a situação, e olhou para a japonesa que, inabalável, enfrentava o homem e seu olhar peçonhento.

A Garota de Cabelo Rosa - SaTzuOnde histórias criam vida. Descubra agora