Forty Two

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Oi oi oi, vocês sabem quem sou eu?

Não tenho muito pra falar hoje, só me desculpem o capítulo curto. Tá tudo bem ocupado por esses dias, mas queria postar algo mesmo assim.

Bjssss!



REGALITY — CAPÍTULO 42

WuXian dormiu muito. WangJi não deixava ninguém nem chegar perto do quarto, então era ele o responsável por dar os chás ao ômega no tempo indicado.

— Eu estou todo quebrado, não é? — O menor perguntou com a voz rouca. — Devo estar horrível.

— Sua beleza é imutável, continua completamente lindo. — disse beijando a mão pálida. — Nunca vou cansar de pedir perdão.

Neste instante alguém bateu na porta e recebeu autorização para entrar, era uma criada.

— Senhor, o menino SiZhui desmaiou. — informou e o rei gemeu se levantando.

— Desmaiou? — WuXian perguntou confuso, pois o menino era sempre saudável.

— Ele entrou em greve de fome desde que você sumiu, aliás, ele entrou em greve de tudo. — Ele se levantou. — Você vai ficar bem?

— Vou estar dormindo antes que você chegue ao quarto dele.

— Eu já volto.

WuXian suspirou e fechou os olhos, dormindo quase de imediato. O silêncio e o conforto dali faziam bem para ele. O problema é que WangJi esqueceu de fechar a porta, saindo com tanta pressa que ficou escancarada para quem quisesse entrar.

Longe dali o rei chegava ao quarto do filho.

— Mas que diabos, eu já te avisei para comer, não avisei?

— Não vou comer e pronto. Papai, não insista. — O menino suspirou e desmaiou novamente.

— Mas que desgraça. — Suspirou passando a mão no rosto enquanto WanYin gargalhava na porta. — Vá buscar algo para ele comer. — disse pegando o algodão com álcool e a criada saiu. — E CHAME O MÉDICO.

— Já aproveita e manda o médico se mudar para o castelo de vez. — O Jiang completou.

Ao passar o algodão perto do nariz de SiZhui, aos poucos o menino despertou. — Você não percebe que não pode brigar comigo?

— Eu já falei que não vou comer.

— A tenacidade dele ainda vai ser útil um dia. — Jiang Cheng disse observando a cena.

— EU QUERO O WUXIAN.

— Ele viajou. — WanYin disse.

— Mentira.

— Ele foi buscar uns remédios, filho.

— Se isso é verdade, por que não me disse antes? — Impôs e o menino piscou umas duas vezes e logo desmaiou.

— JESUS! — O rei pegou o algodão de novo e levou uns instantes para o pequeno acordar. — Você vai ficar assim ou podemos chegar a um acordo?

— Que acordo?

— Ele vai voltar.

— Quando?

— Eu não sei. — disse sincero.

— Então não concordo com isso. Um mês?

— Dois meses. — Rebateu e o menino avaliou. — É o que eu posso fazer.

— Se estiver mentindo... — Ameaçou e o cunhado estava vermelho de rir.

— Eu ainda sou seu pai. — Lembrou incrédulo e a criada entrou com a bandeja de comida.

— Dois meses e nada mais. — WangJi concordou e viu o filho começar a comer.

Enquanto isso, WuXian dormia profundamente, curtindo o clima gostoso da chuva. LingJiao entrou no quarto e não gostou do sorriso exibido pelo ômega enquanto dormia.

— Ele fez o que fez, foi absolvido e ainda veio parar aqui no quarto com o melhor dos tratamentos. — disse em um murmúrio para si própria. — Não existe justiça nisso.

Ela apanhou um travesseiro e o afofou. WuXian nem se moveu, não percebeu quando a Wang avançou sobre si e levou o travesseiro em direção ao seu rosto, tentando sufocá-lo.

— Senhorita Wang? — A voz cortante de WangJi soou parada na porta e LingJiao se sobressaltando. — O que pensa que está fazendo?

— Nada, senhor. — respondeu trêmula pelo susto. — A porta estava aberta, eu entrei para ver se ele precisava de algo. — O rei olhou a cena por instantes.

— É claro que sim. — disse debochado. — Saia daqui.

— Sim, senhor. — Ela soltou o travesseiro na cama e saiu.

O Lan fechou a porta e suspirou. Ele se aproximou da cama preocupado, mas o menor dormia profundamente. Logo acordando com o movimento da cama.

— Ele está melhor? — perguntou rouco.

— Fora a teimosia, está sim. — disse tirando uma mecha do rosto de WuXian. — Ainda sente sono?

— Um pouco.

A recuperação de WuXian foi muito mais demorada e sofrida do que WangJi gostaria. O médico percebeu alguns ossos quebrados e agora o Wei andava com o pulso engessado e com grandes tiras de ataduras nas costas.

SiZhui agora tinha um caderninho que marcava os dias até o prazo final de dois meses, esperando WuXian voltar.

— Engraçado. — disse o Wei e o rei notou que ele respirava superficialmente pela boca.

— O que é engraçado? — perguntou olhando o amado.

— Você sabe a minha verdade agora, toda ela. — Começou a dizer, mas parou para respirar.

— Isso é engraçado? — perguntou observando.

— Engraçado o fato de eu não estar morto. — O sorriso do Lan morreu.

— Não tem graça.

— Na verdade, eu tinha certeza que ia morrer assim que você soubesse. Tive muito medo que você descobrisse a verdade e me matasse.

— Você não morreu e nem vai morrer, para de repetir isso.

Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos até que WangJi não aguentou mais.

— WuXian... O que você disse sobre SiZhui, sobre a flor que me fez...

— Sobre a flor que matou Meng Yao. — Completou e se encararam.

— Eu nem consigo falar sobre isso.

— Não foi sua culpa.

— Eu dei a ordem e o médico abriu a barriga dele com uma lâmina. Eu não me importei com isso porque pensei que ele já estava morto, assisti tudo e no final descubro que ele estava lá vivo e sentindo tudo.

— Você não tinha como saber, fez o que ele mandou. — O menor pegou as mãos e entrelaçou os dedos. — Não se culpe por algo que não pôde evitar. Ele terminaria morrendo de qualquer forma.

— O que disse sobre a flor. Aquilo pode curar meu filho?

— Eu acredito nisso com a minha vida.

— É apenas isso que eu preciso saber. — Encerrou respirando fundo.

O único problema agora seria conseguir pegar as flores no castelo de Wen Chao.

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