Fifty Eight

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Ok, esse é definitivamente o maior capítulo que eu já escrevi até hoje hehehd

Eu falei ontem que o próximo seria o último, mas ele já estava com quase 7k de palavras, então resolvi dividir em dois. Podemos chamar esse de "Capítulo final pt 1"

Espero muito que gostem, aqui temos os acontecimentos da guerra de fato e o que levou ao fim dela. Comentem o que estão achando, adoro ler os comentários e ver se vocês se sentiram lendo o que eu senti adaptando.

Aproveitem o capítulo


REGALITY — CAPÍTULO 58

Jiang Cheng estava de bom humor durante o dia, manteve esse sentimento até pouco antes do jantar, quando XiChen o chamou no quarto dizendo que precisava contar algo. Sentou e deixou o ômega falar, o que fez o humor dele ir para o inferno.

— Você fez o que? — perguntou em um silvo, os olhos roxos tão dilatados de ódio que mal se via a cor. — Quem foi? — Rosnou.

— Não importa quem foi, Cheng. — XiChen murmurou, parado ao lado da cama.

— QUEM?

— Não vou dizer quem, Cheng. A culpa foi minha. — disse de cabeça baixa, tremendo. Já tinha se arrependido de ter começado a falar. O ômega teve seus ombros segurados e levantou o rosto.

— Quantas vezes? — A voz do alfa saiu baixa e rouca.

— Isso importa?

— Quantas?

— Quatro. — respondeu e caiu no choro.

— Eu deixei de ser alfa para você, Lan Huan? — perguntou usando o sobrenome antigo do marido, que sentiu. — Eu deixei que lhe faltasse algo? Amor, atenção, carinho ou sexo? RESPONDA!

— Não. — disse erguendo os olhos lacrimosos. — Eu não sei porque fiz, aconteceu. Me arrependi logo após ter feito.

— WanYin, abra a porta. — Qing disse forçando a fechadura e foi ignorada. — Se não abrir eu vou arrombar, abra a porta. Você não está sendo racional.

— Um erro é cometido uma vez, para isso existe perdão. Mas quatro? Quatro vezes? — O ômega se encolheu envergonhado. — Quando pedi sua mão para Lan WangJi e me casei contigo, eu te dei a minha vida, meu amor, minha fidelidade e meu reino. Eu te dei tudo, XiChen, tudo. — O outro soluçou nos braços do marido. Sabia que era verdade. — EU TE AMEI E VOCÊ JOGOU ISSO FORA POR NADA. — Nem o barulho da porta sendo estourada por um chute de Qing o sobressaltou.

— WanYin, solte XiChen. Me escute, solte ele.

— Você quebrou meu coração. — murmurou observando o ômega chorar.

— ZiXuan, tire Huan daqui. — Saltou sobre a mesa e se colocou entre o casal. O Jin observava na porta. — Leve-o até o irmão ou YanLi.

— Não... — O ômega murmurou, o rosto lavado em lágrimas olhando o marido. Mas o Jiang apenas o encarava com ódio.

— Saia de perto de mim, XiChen. Sério, suma das minhas vistas, estou avisando. — Qing colocou as mãos no peito dele, fazendo-o recuar.

ZiXuan levou o menor e Qing fechou a porta, se encostando nela. Jiang Cheng estava de costas, arfando de raiva. Seria difícil acalmá-lo agora.

— WanYin...

— Me deixe sozinho.

— Eu não tenho medo de você, ambos sabemos que não pode me machucar. — Começou a caminhar até ele. — Tente se acalmar.

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